sexta-feira, 28 de junho de 2013

O tipo de princesinha que amamos...

Inacreditavelmente lindo!!!

A cativante Aaralyn, com sua carinha de princesa e vestidinho de festa de aniversário infantil - aos 6 anos de idade - chega em um dos programas mais assistidos pelos boçais americanos.
Acompanhada pelo irmão Izzy, de 9 anos, na batera, ela candidamente abre a boca e destrói com uma música de composição própria: "Zombie Skin".
Impressionante como ela é METAL, na mais pura essência Heavy que uma garotinha dessa idade pode ser.
O público, bem como os também boçais jurados dessa "atração" simplesmente não sabem como reagir.

Atitude vem de berço. E não morre com a idade.

Long Live Aaralyn! We already love you dearly!!!

Assistam:


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Pão, circo e gás lacrimogêneo...

paguem seus impostos... e morram.
A política do Pão e Circo (panem et circenses, no original em Latim) como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento. Basicamente, estes “presentes” ao povo romano garantia que a plebe não morresse de fome e tampouco de aborrecimento. A vantagem de tal prática era que, ao mesmo tempo em que a população ficava contente e apaziguada, a popularidade do imperador entre os mais humildes ficava consolidada.

Parece com algo conhecido para você?

Senão vejamos: bolsa para manter filhos na escola, bolsa para ganhar dinheiro por não trabalhar, vale para ganhar gás, moleza para comprar casa, cartão para comprar bagulhos para dentro de casa... enfim, o pão.
Para o circo, um coliseu novinho em cada lugar para presenciar a luta dos gladiadores. Neste caso, estádios bilionários para abrigar os multibilionários jogadores de futebol (que estão preocupadíssimos com a situação do Brasil, ganhando em Euros, traçando piriguetes em seus iates, gastando milhões com brinquinhos de diamantes e cortes de cabelo exóticos).

Políticos canalhas que se perpetuam no poder? Funcionários públicos corruptos? Um imposto absurdo que sustenta uma saúde inexistente, uma educação precária, e uma segurança de milícia africana? Grande coisa! Desde que eu possa comprar meu casebre, encher de móveis e eletrônicos das casas bahia, e pagar tudo com cartão dado pela Dilma. E - claro - assistir a seleção brasileira na minha novíssima TV de led 3D comprada em 198 prestações! A pátria de chuteiras, o orgulho nacional, a única hora em que o patriotismo aflora em sua plenitude!

Quem não conhece a História corre o risco de repeti-la. Essa você conhece...

oi gente do congresso! Lembram de nós?
E a História está se repetindo. O fim do Império Romano não serviu de exemplo.

Acabou a lua-de-mel. Vivemos por algum tempo o sonho de ser do "primeiro mundo". A classe baixa virou média, a média virou média-alta. Em cada casa uma TV novinha, em cada mão um celular de última geração.
Na barriga, iguarias que anos atrás eram privilégio de uma casta superior, que se abarrotava do melhor ao lado de seus vomitoriuns, enquanto a plebe apenas ansiava pelo próximo evento público festivo e mascava seu alimento generosamente doado pelo império.

Todo mundo merece o que há de melhor. Um mundo ideal não teria ricos e pobres, mas sim seres humanos com todas as suas necessidades básicas plenamente sanadas.
Mas tudo vem com um preço...

O paternalismo custa caro. E quem recebe esmola tem a tendência a querer sempre um trocado a mais. Em seu auge, a política do "pão e circo" reservava nada menos que 182 dias do ano para eventos festivos. Feriados - uma vez que quase ninguém trabalhava - para que o bom povo pudesse se divertir nos "shows de axé, sertanejo e pagode" da época.

Não precisamos chegar a isso.

A galera acordou. Alguém se tocou - de repente leu um pouco de História Antiga. Olhou para tudo o que está acontecendo e pensou: "isso está longe de correto..."

E o povo, a plebe, percebeu que é um animal maior e mais feroz do que os "imperadores" fazem crer. E - diga-se - é na plebe que o verdadeiro sentimento se encontra. O cérebro e o coração de um povo está não nos seus intelectuais ou governantes, mas em suas massas.

Agora a galera está aí. Desculpem se a preocupação com a "gloriosa seleção canarinho" ficou em segundo plano. Desculpem se as narrações irritantes do galvão bueno foram abafadas pelas reportagens diárias que informam que o povo não quer mais só pão e circo. Desculpem se acabamos com suas ilusões de que sua política é perfeita e seus partidos maravilhosos.

Aparentemente, Brutus já empunhou o punhal. É hora de Julio Cesar sair correndo.


O que vem por aí, ninguém pode dizer. Mas uma coisa é certa - quando a nuvem do gás lacrimogêneo e dos incêndios baixar, veremos o que sobrou do império. E qual será o próximo passo para a incansável busca por uma república. De verdade, não de mentirinha.



em frente ao coliseu, a plebe protesta. Fodam-se os gladiadores, foda-se o império.







música para reflexão: "Township Rebellion", do Rage Against the Machine.



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Quando uma mulher decide ser má...

Stálin, Hitler, Pol Pot, Ivan, o Terrível. Provavelmente, estes são os primeiros nomes que vêm à sua cabeça quando te perguntam sobre “mentes diabólicas”, certo? Então esta lista é para você. Saiba que algumas mulheres podem ser bem malvadas, a ponto de figurarem entre os humanos mais cruéis de todos os tempos. Veja seis mulheres infernais – e meio desconhecidas – que deixam qualquer tirano no chinelo.

Delphine LaLaurie (1775 -  1842)
Mais conhecida como Madame LaLaurie, Delphine foi uma socialite de Nova Orleans. Em abril de 1834, um incêndio tomou a cozinha da mansão e os bombeiros encontraram mais do que labaredas por lá.
Nos escombros, encontraram dois escravos acorrentados. A dupla – que havia começado o fogo pra chamar atenção – levou os bombeiros para o sótão, onde havia mais ou menos uma dúzia de outros escravos presos nas paredes e no chão.
Aparentemente, LaLaurie havia instalado uma filial do laboratório do Dr. Frankenstein. Suas vítimas estavam amputadas, tinham bocas costuradas e sexos trocados (!). Teve boatos de que ela até executou uma cirurgia bizarra para transformar um dos escravos em caranguejo, realocando os membros de seu corpo.Infelizmente, a justiça tardou e falhou – Delphine nunca foi pega pelos seus crimes.

Ilse Koch (1906 – 1967)
Os homens nazistas marcaram a história com muitos casos cruéis, mas Ilse Koch mostrou que a maldade não está só no cromossomo Y. Apelidada de “a maldita de Buchenwald”, Ilse foi casada com Karl Otto Koch, membro da SS, e superou o marido no quesito sadismo.
Ela ficou conhecida por ostentar uma coleção um tanto quanto sinistra – Ilse arrancava a pele de presos com tatuagens para criar revestimentos “exóticos” para as cúpulas das lamparinas de sua casa! Além disso, dizem que a mulher tinha o costume de andar nua pelos campos de concentração armada com um chicote: aquele que ousasse olhar para ela duas vezes apanhava feio. Ilse foi presa no fim da guerra e acabou se enforcando dentro de sua própria cela.

Mary Ann Cotton (1832 – 1873)
Mary Ann Cotton não era mole. Aos vinte anos de idade, ela se casou com William Mowbray e começou uma bela família – teve cinco filhos! Só que quatro deles morreram com “febre gástrica e dores de estômago”. Estranho, mas na época ninguém achou suspeito.
Mary Ann teve outros três filhos que, veja só, também faleceram. Logo em seguida, foi William quem partiu desta para uma melhor, por causa de uma “doença intestinal”, em 1865. A inglesa recebeu um dinheirinho de pensão e seguiu a vida, casando-se com George Ward logo depois. Só que George morreu do mesmo mal que William, assim como os dois últimos filhos da mulher. Sério mesmo.
A imprensa estranhou (demorou...). Pesquisaram o passado de Mary Ann e desenterraram um histórico impressionante: ela tinha perdido três maridos, um amante, um amigo, a mãe e os doze filhos – todos de febre gástrica. Resultado? Ela foi enforcada lentamente em 1873 por homicídio causado por envenenamento. Sabe como é. Algumas pessoas não se dão bem com arsênico.

Belle Gunness (1859 – 1908)
Eis a história de Belle Gunness (não confundir com Guinness!), uma serial killer que era um mulherão – literalmente, ela media 1.83m! Belle impunha respeito e metia medo em Chicago. A norueguesa cometeu crimes parecidos com a amiga ali de cima, mas desta vez não foi loucura. Foi pura ganância.
Ela matou seus dois maridos e todos os filhos que nasceram destas uniões, além de inúmeros namorados e pretendentes. Tudo para pegar o dinheiro dos seguros de vida (ou os trocados em seus bolsos). Dizem que, no total, foram mais de 20 vítimas, mas só conseguiram confirmar meia dúzia de mortes, incluindo a das suas duas filhas, Myrtle e Lucy.
A matadora não foi julgada e muito menos presa. Morreu supostamente em um incêndio criminoso, mas o corpo estava sem a cabeça – que nunca mais foi encontrada. Além disto, o laudo percebeu que o cadáver ali na maca era um pouco menor do que Belle. Oops....

Katherine Knight (1955 – )
Para terminar, mais uma viúva negra. Katherine foi a primeira mulher australiana a ser sentenciada a prisão perpétua – graças ao seu histórico criminal recheado de violência. Exemplo? Ela basicamente quebrou os dentes de um ex marido, degolou o cachorro filhotinho na frente de outro marido (no maior estilo “o próximo pode ser você”) e perfurou o estômago do terceiro com uma tesoura.
Mas o homem que teve menos sorte (ou mais azar) foi John Charles Thomas Price, um namorado que acabou morrendo com uma faca de açougueiro enterrada no corpo – trinta e sete vezes.  Enquanto dormia.
E como se não bastasse, Katherine pegou o corpo, esfolou a pele ensanguentada dele e pendurou-a na porta da frente. Cortou a cabeça e colocou-a na panela de fazer sopa e, para finalizar, assou as nádegas do homem! Ela ainda fez um molhinho e uma salada para acompanhar e estava preparando a mesa do banquete para os filhos dele quando a polícia chegou. (Esse é o único caso em que eu recomendaria o MacDonald's...)

Condessa Elizabeth Báthory de Ecsed (1560-1614)                                                

Essa é uma preferência entre todos os fãs de gore-metal-horror-stories. 
Vários nobres de sangue azul derramaram muito sangue vermelho ao longo da história, mas a Condessa Elizabeth foi uma das únicas mulheres da realeza a se tornar serial killer. A húngara foi acusada de torturar e matar 80 garotas, com a ajuda de quatro pessoas. Mas testemunhas afirmaram que 650 cabeças de jovens donzelas rolaram por causa da condessa.
Elizabeth nunca foi sequer julgada. Mas, em 1610, a condessa foi submetida a uma espécie de “prisão domiciliar” em um castelo na Eslováquia. E ficou lá até morrer, quatro anos mais tarde.
Quer saber o pior? Tempos depois, foram encontrados textos que diziam com todas as letras que a condessa matava garotinhas porque – atenção! – gostava de se banhar no sangue de moças virgens para manter a sua juventude. Sorte que hoje tem botox, cremes, o Dr. Ray...





música para reflexão: "Countess Bathory", do VENOM.



terça-feira, 11 de junho de 2013

Azar seu, que não conheceu... RAVEN !

para começar a conhecer o Raven: "Live at the Inferno"
Queridas crianças que somente agora estão chegando à gloriosa casa dos 30.
Houve uma época em que o HEAVY METAL teve seu pináculo. 
Se ninguém sabe dizer com certeza quem o criou, ou mesmo onde, o fato é que os anos 80, com toda sua breguice, exagero e yuppismo capitalista, também gerou um dos maiores movimentos do Rock Pesado: a "New Wave of British Heavy Metal"!
Você pode pesquisar porque o assunto é inesgotável. Na minha modesta opinião, uns bons 80% das melhores bandas de Metal de todos os tempos floresceram nessa época. Não é necessário falar de ícones eternos como Motörhead ou Judas Priest, mas alguns outros nomes ficaram presos naquele passado, tendo sido conhecidos apenas por poucos iniciados.
Falamos hoje de um deles: o RAVEN.
Talvez o grande mérito da NWOBHM tenha sido a variação sobre um mesmo tema. Sobre a mesma batida pesada e ritmo massacrante, surgiram estilos que iam dos mais sombrios e obscuros aos mais escrachadamente "for fun". E o RAVEN está justamente nessa última linha.
Formada, na verdade, pelos idos de 1974, somente com o florescer daquele movimento vieram a ser conhecidos mundialmente, e construíram seus maiores sucessos. Sim, sucessos, porque a banda figurou entre os principais headliners dos maiores festivais de Rock da época. Seu primeiro disco, "Rock Until you Drop" veio à luz em 1981, e até hoje é digno de ser tocado no volume 11 em qualquer Metal Party.
Os irmãos Galagher são os responsáveis pela gênese do grupo. John, no baixo e nos vocais. Mark nas guitarras. Foram diversas as formações, mas com Rob "Wacko" Hunter na bateria ficaram conhecidos como os criadores do "Athletic Rock". Sim, porque a energia no palco era absurda - e Wacko invariavelmente dispensava as baquetas para esmurrar bumbos, tambores e pratos com os punhos e a cabeça (daí usar equipamentos de futebol americano durante os shows).
O som é enérgico, dinâmico. Nada de baladas, enrolações ou virtuosismos gratuitos. John toca um baixo eficiente, e seu tom de voz às vezes chega a ser hilário, de tanto abusar dos agudos. A guitarra de Mark é certeira, e nada fica fora do lugar.
nos áureos tempos de "Athletic Rock"
Não estou aqui para comparar o RAVEN a nenhuma outra banda. Nem seus músicos a outros, nem seu sucesso - prematuro e fugaz - ao de outros medalhões da NWOBHM.
Mas é um som gostoso, vibrante, do tipo que você coloca no som do carro e tem vontade de sair gritando pela estrada. Literalmente. As letras não têm baixo astral, questionamentos filosóficos nem grandes elucubrações. Beiram o juvenil, às vezes - demonstrando a clara intenção da banda de DIVERTIR!
Mas é bom. Bom demais.
Ainda em ação até hoje, os velhotes continuam destruindo nos instrumentos, empolgando plateias de molecada nova, e nos fazendo lembrar de como o som em geral, a indústria musical, a criatividade de quem fazia som pesado, já foi bem, mas beeeeeeem mais ampla do que aparece nos dias de hoje.
os meninos Galagher, provando que são Conservados no Rock. 
Nem preciso recomendar uma "discoteca básica". Você pode encontrar muita coisa deles na internet, e até excertos de shows no YouTube. Para os preguiçosos, uma olhadinha na barra de músicas lá no alto do blog vai revelar uma das mais eletrizantes músicas do então trio. Aumente o som das caixinhas e detone "Screaming Down the House". Depois, espalhe sua "descoberta" entre os amigos que não tiveram a felicidade de conhecer esses quase extintos expoentes do Metal Britânico oitentista.



música para reflexão: (tá de sacanagem? TUDO do RAVEN!)



quinta-feira, 6 de junho de 2013

E você, já escolheu sua realidade..?

Afinal... não é pra isso que serve o tal de FACEBOOK ?
Chega de se contentar com a porcaria que você é ou se considera! Seja o máximo - como a foto do seu avatar, que você escolhe meticulosamente entre dezenas; aí publica, como se aquela fosse a sua cara no dia a dia. 
O tal de facebook deve ter trazido muitos benefícios. Mas hoje em dia ninguém é mais o que costumava ser. Não basta o ser limitado que a realidade retrata. No "face" você pode ser "ouvido", ter suas ideias, por mais cretinas que sejam, "curtidas"; a foto daquele seu filho, sobrinho ou pet , por mais feioso que possa ser, republicada à exaustão. É uma mistura de endorfina, alucinógeno, adrenalina, psicotrópico, calmante... tudo ao seu alcance na telinha.
Não precisa tocar um instrumento: publique uma foto sua com um na mão.
Não precisa ter este carro, aquela moto... tire uma foto sua ao lado de uma máquina, e que seus nobres seguidores se dilacerem de inveja pensando que lhe pertence...
Desabafe. Fale da sua tristeza, do seu emprego medíocre, da sua família miserável. Detone aquele amigo que lhe aprontou alguma. Ou simplesmente entre em alguma corrente de discussão a favor ou contra este político, aquela lei, tal celebridade... você não é mais um insignificante indivíduo - você é parte de um todo, um universo onde o que menos importa é ser real. E seus "seguidores" não lhe deixarão no vácuo, eles comentarão, "curtirão" - afinal, é um compromisso que você também assume quando os segue...

E, quando a hipocrisia não estiver olhando, concorde conosco: você também acha que "parecer" é bem melhor do que apenas "ser"... ou não? Se estiver indeciso, poste sua dúvida no seu "face" e veja quantas "curtidas" você ganha...

sim, você pode escolher sua própria realidade..!


música para reflexão: "Fake", do Korn.

domingo, 2 de junho de 2013

Contra a nossa vontade, RUSH agora está no Hall of Fame...

Isso - é exatamente o que vocês leram.
Contra nossa vontade - não nossa, dos malucos que fazem este blog - nossa, dos FÃS, dos seguidores leais da maior banda de Rock da história da humanidade: R U S H !
Quem é da família Rushiana já sabe o motivo. Para os demais, explicamos:
O "Rock and Roll Hall of Shame... desculpe... Fame" é um monopólio plutocrático que visa apenas e tão somente o dinheiro. Os ganhos que este ou aquele artista já faturaram - ou podem ainda potencialmente faturar, no velho processo de sugar até a última célula de vida de bandas e artistas.
O RUSH tem quase 40 anos de estrada. Desde o primeiro desses 40, uma legião dedicada e fiel seguiu e elevou esse power trio canadense ao patamar icônico em que se encontra hoje.
Nesse meio tempo, o tal cartel que "elege" aqueles que ocuparão uma cadeira eterna no Hall e Museu prestigiou, muito justamente, nomes consagrados, merecedores da honraria, por sua contribuição ao Rock.
Mas também melecou o nome ROCK AND ROLL com tranqueiras como Donna Summer, Chic e Grandmaster Flash. Hein? Quem? Pois é, dê uma "googlada" e você verá que o padre Marcelo Rossi está mais perto do Rock'n'Roll do que figuras como essas...
Por isso, desde sempre, nós, RUSHnáticos, consideramos o trio superior a esse lixão. Indigno de figurar no meio de tanta tralha, já que o RUSH é uma banda única, que consegue fazer um som até hoje inimitável, genuíno e incansável. 
Além disso, nunca é demais deixar claro: são 40 anos com a mesma formação. Três músicos, todos incluídos nas mais brilhantes constelações musicais da história!
Geddy Lee, Neil Peart e Alex Lifeson são ídolos e influência das principais bandas do Rock Pesado. Músicos que são babados pela crítica babam pelo RUSH. Isso é fato. Ninguém pode dizer que conhece de Rock se não souber pelo menos um pouco dessa vasta e prolífica carreira musical.

Bom... assim mesmo, o RUSH foi "incluído" no Hall da Fama do Rock and Roll. Fazer o que...

Por isso, vale a pena assistir a cerimônia de premiação. Veja a "pagação de pau" de bandas e artistas, confira alguns momentos do passado e presente do trio e, principalmente, NÃO PERCA O DISCURSO DE AGRADECIMENTO DE ALEX LIFESON, o guitarrista (por volta dos 13min do video). Você vai perceber que, por trás do bom comportamento e educação canadenses, prevalece a ironia de quem SABE que está muito acima de toda essa pompa e palhaçada.

Fuck the Hall of Shame... RUSH is Rock !!!


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Quarentão ou tiozão? Você não está no time certo...

Voltei.
Sim, invariavelmente estarei por aqui, uma vez que o papo no boteco parece pegar fogo com certos temas. 
E, desta vez, o bagulho é doido. Um post que "um certo editor deste blog" vai saber reconhecer a importância, já que o tema rendeu no último debate.
Se você está chegando, ou já passou, dos 40... medite um pouco e responda:

VOCÊ É UM QUARENTÃO OU UM TIOZÃO ?!?!?
"preciso fazer mais tattoos, estou chegando aos 60..."

Não soube a diferença? Começou mal pacas.
Cabe-me explicar o sentido aqui atribuído a ambas as expressões coloquiais. Consideremos QUARENTÃO o homem que atingiu a barreira dos 40 anos de idade, sem mudar seus gostos, estilo, ideias, princípios. O TIOZÃO, assim, será o pobre coitado que sofreu absurdamente quando viu essa idade chegando, e depois dela virou um pateta tentando fazer a roda do tempo voltar, as areias do tempo subirem na ampulheta. E sempre da pior maneira, virando uma caricatura do que já foi (se é que já foi grande coisa).
No assunto envolvendo "aquele editor em questão", consideramos QUARENTÃO o cara que continua despertando a admiração, o desejo e a atenção das mulheres de todas as idades. O TIOZÃO, diametralmente, será o gosmento xarope que faz com que as mulheres mudem de calçada, as meninas mais novas gritem de pavor, e mulheres 20 anos mais velhas do que ele não queiram passar pelo ridículo de serem vistas ao seu lado. Ou, como ouvi de uma linda menina de seus 20 e poucos, "toda hora eu ouço alguém falar 'que quarentão gato!', mas nunca ouvi ninguém dizendo 'que tiozão gato!' ". E vamos aplicar as nomenclaturas a todos os privilegiados que passaram dos 40, 50, 60... Entendido?

O que significa passar dos 40, para um homem?
Em primeiro lugar, que ele NÃO MORREU. 
Sobreviveu aos primeiros anos de vida, à adolescência, entrou na vida adulta, estudou, arrumou emprego, ganhou seus trocados, de repente casou, de repente separou, de repente teve filhos... mas resistiu a 4 décadas de choro, ranger de dentes - mas muito gozo também!
Você não "começou a ficar velho". Isso já vem acontecendo desde que você passou por aquele maravilhoso buraco feminino. Cada célula do seu corpo envelhece a cada segundo de cada dia, inexorável e inevitavelmente - e isso não mudou "magicamente" quando você entrou nos "enta"...
No seu aniversário de 39 para 40 não acontece nenhum evento místico ou metafísico. All the same, ou melhor - SSDD - same shit different day...
MESMO ASSIM a mudança que se nota na cabeça (e aparência) de alguns caras que passam dos 40 é notável - no sentido ridículo da palavra. Cara, preste atenção no que você tá fazendo, e veja se é assim mesmo que você quer ser lembrado pela história.

O quarentão, quando percebe que os cabelos se amotinaram e fugiram, simplesmente tosa a bagaça. Pode até deixar aquele formato de queijo do reino, mas deixa baixo. Não fica deixando os fios das laterais com meio metro de comprimento pra puxar por cima do aeroporto de mosquito. Ninguém vai acreditar que aquilo nasceu ali - vai sempre parecer um tentáculo de alienígena tentando esmagar seu cocoruto. Máquina zero é a melhor escolha. Melhor ainda deixando crescer os pelos que não desapareceram - os do queixo. Um cavanhaque extremo ou uma barba épica completam o visual do quarentão extremo. Uma tattoo na careca vai elevar você ao nível master de badass
O tiozão vai na clínica, desembolsa uma grana obscena, e implanta cabelo. Retira cirurgicamente um naco de couro cabeludo de trás do cabeção, fica com uma falha ali parecida com o "plano piloto" de Brasília. Aí coloca fio por fio na frente, dando-lhe a maravilhosa aparência de "cabelo de boneca". Amigo - até o Stevie Wonder bate o olho e sabe que aquilo não é natural. E a reação vai oscilar entre o nojo e a pena, não se engane.

O quarentão vê chegarem os cabelos brancos com alegria. Sabe que é uma espécie de condecoração da natureza dizendo: selo de excelência. Não é um moleque, não é um menino, não é um adolescente. Trata-se de um homem, no completo sentido da palavra. A neve cai sobre o telhado, mas o fogo ainda arde na lareira - if you know what I mean...! Mulheres inteligentes vêem nisso um sinal de maturidade, de confiança, de segurança. Embora existam grisalhos imbecis e calhordas, via de regra é um indicativo de que você já tem idade e vivência suficientes para saber o que quer, saber como conseguir, e saber com quem compartilhar. Deixar crescer até a cintura, espetar, até mandar um gel pra ficar rockabilly. Tudo, MENOS pintar a cabeleira!
Porque o tiozão vai correndo na farmácia comprar a primeira meleca que prometa "restaurar a cor dos fios". Joga a química no telhado, a fiação vai ficando de uma cor esquisita que ninguém sabe qual é, e o que era a natureza se manifestando fica parecendo uma oficina de pintura de alunos cegos. Deprimência absoluta. Desespero instalado, o tiozão parte para métodos mais radicais. Vai no salão da mulher, da filha, da amante, da secretária, ou entra no primeiro que vê, e declara: ACAJÚ! Óbvio. Afinal, sempre que a gente vê um ilustre deputado com seus ralos fios avermelhados na TV, pensa imediatamente que são naturais, de nascença, que se trata de um legítimo escocês ou irlandês com sua vasta cabeleira rubra.
Irmão, vai por mim: com exceção de artistas, que vivem da imagem e são obrigados a ostentar um physique du role (google this, fuck!), e obviamente do extraterrestre que atende pelo nome de Silvio Santos, NENHUM HOMEM ESCAPA DO RIDÍCULO quando pinta suas madeixas. Ver um senhor senil beirando os 80 com os cabelos impecavelmente negros como a asa da graúna beira o freak show. TIO, VOCÊ PINTA O CABELO! Vai na cabeleireira, passa essa imundice na cabeça, fica com aquela toalhinha ridícula, paga caro, e volta 15 dias depois pra "retocar" essa obra dantesca. Lindo isso, né? Sexy pacas!!!

Você DEVE, SIM, cuidar da sua saúde!!! Está mais perto da cova, peças que nunca deram defeito vão começar a ratear - mas isso não é uma regra matemática. Não começa aos 40! Faça sua musculação, exercite-se, cuide da carcaça, sem esquecer do intelecto. Não seja trouxa - vá ao médico. Faça todos os check-ups e exames. O de toque incluído!!! Nenhuma mulher digna de consideração vê um homem com menos respeito por ele ter sido dedado pelo médico! Elas, as pobres meninas, passam por exames muito mais invasivos e escrotos do que isso - e muitos deles em consideração a nós, seus humildes e nem sempre agradecidos parceiros! Sua mulher não vai querer cuidar de um velho estúpido com câncer de próstata porque achou "pouco masculino" fazer um exame desses com um profissional de saúde! Se liga, bro!
Depois da saúde, a HIGIENE continua sendo requisito primordial. Banho, cuidados com o corpo. Pense no ser maravilhoso do sexo oposto (ou, se for sua preferência, do mesmo sexo), que lhe dá o prazer da companhia. Apresente um conteúdo que inclua o exterior, algo que provoque tesão, e não asco! 
Nada demais também com um pouco de vaidade. No meu caso, roupa limpa e passada está de bom tamanho. Mas se você quer se aventurar na seara do metrossexualismo - amigo, como leitor deste blog (e consequentemente nosso irmão de armas), faça-o com MODERAÇÃO. Fica a seu critério, mas tenha em mente que o homem tem características próprias que o diferem da mulher. Quando você tira a sobrancelha, usa maquiagem e faz "lifting", pode estar perigosamente cruzando a linha que separa os gêneros.

E, definitivamente: não pense que você tem que ser apadrinhado por Nossa Senhora da Genética para saber envelhecer com dignidade. Figuras que vão de Billy Bob Thornton a Lemmy Kilmister provam que o estilo, a confiança e o way of life superam os atributos que a natureza lhe deu... ou negou. O simples fato de "ser assim e pronto" é um ponto positivo. Compare nosso velho amigo James Hetfield: as tattoos começaram a surgir depois dos 40, o estilo acompanhou. Sua paixão por muscle cars e pelo life style dos 50's ajudaram a compor o personagem. Com sua cabeleira domada a custa de gomalina e seu cavanhaque de bode bêbado, JH garante uma horda de fãs do sexo oposto que vão da adolescência aos formosos 40 e todos. E ele não é nenhum Jared Leto, nenhum Johnny Depp. Coloque Hetfield em um terno emgomado, cabelo acajú e botox na fachada - e veja no que ele se transforma...

O recado foi dado. Leve um papo com o espelho e decida se amanhã vai rolar uma camisa social fechada até o gogó, ou aquela velha camiseta R&R que você usava até ontem, quando tinha 30 e tantos...


Finalizando, um quadro ilustrativo:

tiozão 

quarentão
quarentões
tiozões
tiozão
quarentão




hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha (fôlego) hahahahahahahahahahahahahahahaha...



música para reflexão: "You don't have to be old to be wise",  do Judas Priest