sábado, 13 de agosto de 2011

Bons motivos para se ter uma banda...

O nome dela é BOBBIE BROWN. Hoje quarentona, a menina aí descabelou o mundo do Rock farofa oitentista.
Ex-miss, a então modelo fez uma participação no clip "Cherry Pie", da chumbreguíssima banda "Warrant". Ali começou sua carreira de serial-rocker-dater. Casou-se com o vocalista da banda, Jani Lane (que aliás, bateu as botas esses dias). Depois caiu nas graças de Mark McGrath, do "Sugar Ray", Jay Gordon do "Orgy", Stevie Rachelle do "Tuff" e, obviamente, Tommy Lee do "Mötley Crüe".
Motivos pra esse sucesso todo não faltaram - basta conferir as fotos abaixo...



O Jani Lane ela arrastou até o altar (ele é o loiro da esquerda, ok?)
E, para o futuro, o casal legou Taylar, essa mega-gatinha.








música para reflexão: "Hey groupie", do Hurriganes.


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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Um velho amigo...

Jimmy teve uma infância difícil. Cresceu, encarou,  e conseguiu se destacar fazendo o que mais ama. 
A vida ficou huge demais e quase engoliu o velho James. Mas ele prevaleceu...
Sempre achei que ele era um velho amigo. Talvez porque a minha vida teria sido a dele, em algum bizarro universo paralelo... Não foi, mas muitas coisas em comum sugerem o nosso "parentesco". James é um paradoxo, e eu só posso imaginar as batalhas internas na cabeça e no coração desse cara...
Hoje eu resolvi "pagar um pau" pro Jimmy. E espero que as coisas estejam relativamente em paz pra ele, porque a música que ele berra faz parte da minha menos glamurosa vida. Ele nunca vai saber que esteve presente na minha formatura, no meu casamento, e em muitas situações dessa minha menos glamurosa vida. Melhor assim, desde que ele esteja presente na vida de muitos... Hail, James Hetfield!!!


























Música para reflexão: a minha preferida do Metallica: "Creeping Death"

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Para todo o sempre...

Sim, eu tenho uma banda do coração.
Sim, eu sou absurdamente fanático por ela.
Sim, a ponto de ter uma tattoo alusiva à banda.

Não, essa banda NÃO é o KISS. Mas, se você é doido pelos mascarados, rejubile-se!
Porque quem é tão alucinado pelo Kiss tem opções para além da miserável vida terrena.

O "Kiss Kasket" foi uma idéia típica de Gene Simmons - aquele que patentearia até pernilongos com logotipo da banda, se pudesse. Um belíssimo caixão, ornado por dentro e por fora com a cara dos 4. Retumbante fracasso de vendas, ficou disponivel no site da banda por um bom tempo, de 2001 a 2006.

Tá, essa não colou...
Mas, de repente, é porque um fã de Kiss é tão hardcore que não vai permitir ter sua carcaça inútil devorada pelos vermes! Como verdadeiros Berserkers modernos, por que não se escafeder para o ostracismo... em chamas?
Se for esse o caso, Paul Stanley anunciou recentemente o lançamento da urna crematória do Kiss. Batizada de "Monument", a mimosa caixa é uma garantia de que ali dentro jaz a sujeira de um verdadeiro membro do Kiss Army. Também nem é tão caro, considerando que será seu último investimento: somente a bagatela de 650 doletas!
... e pra não dizer que falei só de bizarrices... Mr. Stanley acaba de ganhar seu quarto filho. Uma menina de nome Emily Grace...whoooommmm... Aos 59 anos de idade, mas ainda com muita lenha para queimar...
Eu disse queimar? 
Isso me lembra - na verdade quem deve comprar a urna crematória do Kiss é quem vai usá-la como enfeite, certo? Afinal, já pensou se a esposa do defunto não curte o visual, e acaba colocando o singelo receptáculo (junto com seu empoeirado conteúdo) no porão, ao lado da esteira ergométrica e dos restos de tinta???

Eu não sou contra o capitalismo selvagem. Mas, no caso da música, acho que deve sempre estar acompanhado de NOVOS trabalhos, lançamentos, composições, provas de que - independente do tempo de estrada - a banda continua merecendo os fãs que tem. A minha banda de coração faz isso... e cada vez melhor... Já o Kiss anda devendo.


música para reflexão: "Hotter than Hell", do Kiss.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pangeia, revisitada...

Segundo a "teoria da deriva continental", durante a era Mesozoica, ou seja, uma porrada de milhões de anos atrás, todos os continentes que conhecemos hoje seriam parte de um único torrão de terra - a PANGEIA.
Europa, Américas, África, Ásia... essas divisões geográficas de hoje, tudo emendado e sem fronteiras. E tudo banhado por um único oceano, Pantalassa.
Os caprichosos movimentos da Terra, os acontecimentos astronômicos, quem sabe... em dado momento o que era uma única massa terrestre foi se separando e dando origem aos continentes como os conhecemos.
Se isso realmente ocorreu, é algo para derreter a caspa dos cientistas - mas o fato é que a globalização transformou o nosso mundo, em pleno século XXI, em uma nova Pangeia. Um único e grande povoado onde cada acontecimento reflete por todas as fronteiras...
Os Estados Unidos gastam mais do que deveriam? A Europa estremece, a China empalidece, os emergentes se agitam como formigas em um formigueiro pisado, e, de repente, um espirro americano faz com que todo o mundo se resfrie.
Um país inexpressivo quebra. Países mais expressivos (generosos, despretensiosos...) correm em seu auxílio. As bolsas despencam, os investidores se assustam, o preço do petróleo sobe - e a dona de casa no agreste pernambucano acaba pagando mais pelo quilo do açúcar.
Hoje o brasileiro viaja pelo mundo como nunca antes. Todo mundo pode conhecer pessoalmente o Mickey Mouse, tirar a velha foto na frente da Torre Eiffel, trazer umas muambinhas de Miami e tirar onda em Bariloche. Em compensação, nós brazucas também passamos a ficar obesos como os americanos, viciados em luxo como os europeus, e também ganhamos o direito a um friozinho na espinha quando ouvimos falar que a bolsa de Shangai sofreu uma queda...
É a "tar" da globalização. Para o bem e para o mal. Como um vulcão que explode na Islândia e cancela vôos na Austrália, ou um tsunami que varre o Japão e faz o preço do seu sushi preferido disparar.
Aqueles que discriminam pela raça e nacionalidade deveriam pensar com mais clareza. Os "árabes" não vivem mais na "arábia"... os "latinos" não vivem mais na "américa latina"... se o terrorismo não reconhece fronteiras, a crise financeira muito menos.
Como já estava previsto, no final tudo vai ficar parecido ao que era no início. 
Bem vindo a PANGEIA 2000!





música para reflexão: "Distant Early Warning", do RUSH.