quinta-feira, 13 de junho de 2013

Quando uma mulher decide ser má...

Stálin, Hitler, Pol Pot, Ivan, o Terrível. Provavelmente, estes são os primeiros nomes que vêm à sua cabeça quando te perguntam sobre “mentes diabólicas”, certo? Então esta lista é para você. Saiba que algumas mulheres podem ser bem malvadas, a ponto de figurarem entre os humanos mais cruéis de todos os tempos. Veja seis mulheres infernais – e meio desconhecidas – que deixam qualquer tirano no chinelo.

Delphine LaLaurie (1775 -  1842)
Mais conhecida como Madame LaLaurie, Delphine foi uma socialite de Nova Orleans. Em abril de 1834, um incêndio tomou a cozinha da mansão e os bombeiros encontraram mais do que labaredas por lá.
Nos escombros, encontraram dois escravos acorrentados. A dupla – que havia começado o fogo pra chamar atenção – levou os bombeiros para o sótão, onde havia mais ou menos uma dúzia de outros escravos presos nas paredes e no chão.
Aparentemente, LaLaurie havia instalado uma filial do laboratório do Dr. Frankenstein. Suas vítimas estavam amputadas, tinham bocas costuradas e sexos trocados (!). Teve boatos de que ela até executou uma cirurgia bizarra para transformar um dos escravos em caranguejo, realocando os membros de seu corpo.Infelizmente, a justiça tardou e falhou – Delphine nunca foi pega pelos seus crimes.

Ilse Koch (1906 – 1967)
Os homens nazistas marcaram a história com muitos casos cruéis, mas Ilse Koch mostrou que a maldade não está só no cromossomo Y. Apelidada de “a maldita de Buchenwald”, Ilse foi casada com Karl Otto Koch, membro da SS, e superou o marido no quesito sadismo.
Ela ficou conhecida por ostentar uma coleção um tanto quanto sinistra – Ilse arrancava a pele de presos com tatuagens para criar revestimentos “exóticos” para as cúpulas das lamparinas de sua casa! Além disso, dizem que a mulher tinha o costume de andar nua pelos campos de concentração armada com um chicote: aquele que ousasse olhar para ela duas vezes apanhava feio. Ilse foi presa no fim da guerra e acabou se enforcando dentro de sua própria cela.

Mary Ann Cotton (1832 – 1873)
Mary Ann Cotton não era mole. Aos vinte anos de idade, ela se casou com William Mowbray e começou uma bela família – teve cinco filhos! Só que quatro deles morreram com “febre gástrica e dores de estômago”. Estranho, mas na época ninguém achou suspeito.
Mary Ann teve outros três filhos que, veja só, também faleceram. Logo em seguida, foi William quem partiu desta para uma melhor, por causa de uma “doença intestinal”, em 1865. A inglesa recebeu um dinheirinho de pensão e seguiu a vida, casando-se com George Ward logo depois. Só que George morreu do mesmo mal que William, assim como os dois últimos filhos da mulher. Sério mesmo.
A imprensa estranhou (demorou...). Pesquisaram o passado de Mary Ann e desenterraram um histórico impressionante: ela tinha perdido três maridos, um amante, um amigo, a mãe e os doze filhos – todos de febre gástrica. Resultado? Ela foi enforcada lentamente em 1873 por homicídio causado por envenenamento. Sabe como é. Algumas pessoas não se dão bem com arsênico.

Belle Gunness (1859 – 1908)
Eis a história de Belle Gunness (não confundir com Guinness!), uma serial killer que era um mulherão – literalmente, ela media 1.83m! Belle impunha respeito e metia medo em Chicago. A norueguesa cometeu crimes parecidos com a amiga ali de cima, mas desta vez não foi loucura. Foi pura ganância.
Ela matou seus dois maridos e todos os filhos que nasceram destas uniões, além de inúmeros namorados e pretendentes. Tudo para pegar o dinheiro dos seguros de vida (ou os trocados em seus bolsos). Dizem que, no total, foram mais de 20 vítimas, mas só conseguiram confirmar meia dúzia de mortes, incluindo a das suas duas filhas, Myrtle e Lucy.
A matadora não foi julgada e muito menos presa. Morreu supostamente em um incêndio criminoso, mas o corpo estava sem a cabeça – que nunca mais foi encontrada. Além disto, o laudo percebeu que o cadáver ali na maca era um pouco menor do que Belle. Oops....

Katherine Knight (1955 – )
Para terminar, mais uma viúva negra. Katherine foi a primeira mulher australiana a ser sentenciada a prisão perpétua – graças ao seu histórico criminal recheado de violência. Exemplo? Ela basicamente quebrou os dentes de um ex marido, degolou o cachorro filhotinho na frente de outro marido (no maior estilo “o próximo pode ser você”) e perfurou o estômago do terceiro com uma tesoura.
Mas o homem que teve menos sorte (ou mais azar) foi John Charles Thomas Price, um namorado que acabou morrendo com uma faca de açougueiro enterrada no corpo – trinta e sete vezes.  Enquanto dormia.
E como se não bastasse, Katherine pegou o corpo, esfolou a pele ensanguentada dele e pendurou-a na porta da frente. Cortou a cabeça e colocou-a na panela de fazer sopa e, para finalizar, assou as nádegas do homem! Ela ainda fez um molhinho e uma salada para acompanhar e estava preparando a mesa do banquete para os filhos dele quando a polícia chegou. (Esse é o único caso em que eu recomendaria o MacDonald's...)

Condessa Elizabeth Báthory de Ecsed (1560-1614)                                                

Essa é uma preferência entre todos os fãs de gore-metal-horror-stories. 
Vários nobres de sangue azul derramaram muito sangue vermelho ao longo da história, mas a Condessa Elizabeth foi uma das únicas mulheres da realeza a se tornar serial killer. A húngara foi acusada de torturar e matar 80 garotas, com a ajuda de quatro pessoas. Mas testemunhas afirmaram que 650 cabeças de jovens donzelas rolaram por causa da condessa.
Elizabeth nunca foi sequer julgada. Mas, em 1610, a condessa foi submetida a uma espécie de “prisão domiciliar” em um castelo na Eslováquia. E ficou lá até morrer, quatro anos mais tarde.
Quer saber o pior? Tempos depois, foram encontrados textos que diziam com todas as letras que a condessa matava garotinhas porque – atenção! – gostava de se banhar no sangue de moças virgens para manter a sua juventude. Sorte que hoje tem botox, cremes, o Dr. Ray...





música para reflexão: "Countess Bathory", do VENOM.



terça-feira, 11 de junho de 2013

Azar seu, que não conheceu... RAVEN !

para começar a conhecer o Raven: "Live at the Inferno"
Queridas crianças que somente agora estão chegando à gloriosa casa dos 30.
Houve uma época em que o HEAVY METAL teve seu pináculo. 
Se ninguém sabe dizer com certeza quem o criou, ou mesmo onde, o fato é que os anos 80, com toda sua breguice, exagero e yuppismo capitalista, também gerou um dos maiores movimentos do Rock Pesado: a "New Wave of British Heavy Metal"!
Você pode pesquisar porque o assunto é inesgotável. Na minha modesta opinião, uns bons 80% das melhores bandas de Metal de todos os tempos floresceram nessa época. Não é necessário falar de ícones eternos como Motörhead ou Judas Priest, mas alguns outros nomes ficaram presos naquele passado, tendo sido conhecidos apenas por poucos iniciados.
Falamos hoje de um deles: o RAVEN.
Talvez o grande mérito da NWOBHM tenha sido a variação sobre um mesmo tema. Sobre a mesma batida pesada e ritmo massacrante, surgiram estilos que iam dos mais sombrios e obscuros aos mais escrachadamente "for fun". E o RAVEN está justamente nessa última linha.
Formada, na verdade, pelos idos de 1974, somente com o florescer daquele movimento vieram a ser conhecidos mundialmente, e construíram seus maiores sucessos. Sim, sucessos, porque a banda figurou entre os principais headliners dos maiores festivais de Rock da época. Seu primeiro disco, "Rock Until you Drop" veio à luz em 1981, e até hoje é digno de ser tocado no volume 11 em qualquer Metal Party.
Os irmãos Galagher são os responsáveis pela gênese do grupo. John, no baixo e nos vocais. Mark nas guitarras. Foram diversas as formações, mas com Rob "Wacko" Hunter na bateria ficaram conhecidos como os criadores do "Athletic Rock". Sim, porque a energia no palco era absurda - e Wacko invariavelmente dispensava as baquetas para esmurrar bumbos, tambores e pratos com os punhos e a cabeça (daí usar equipamentos de futebol americano durante os shows).
O som é enérgico, dinâmico. Nada de baladas, enrolações ou virtuosismos gratuitos. John toca um baixo eficiente, e seu tom de voz às vezes chega a ser hilário, de tanto abusar dos agudos. A guitarra de Mark é certeira, e nada fica fora do lugar.
nos áureos tempos de "Athletic Rock"
Não estou aqui para comparar o RAVEN a nenhuma outra banda. Nem seus músicos a outros, nem seu sucesso - prematuro e fugaz - ao de outros medalhões da NWOBHM.
Mas é um som gostoso, vibrante, do tipo que você coloca no som do carro e tem vontade de sair gritando pela estrada. Literalmente. As letras não têm baixo astral, questionamentos filosóficos nem grandes elucubrações. Beiram o juvenil, às vezes - demonstrando a clara intenção da banda de DIVERTIR!
Mas é bom. Bom demais.
Ainda em ação até hoje, os velhotes continuam destruindo nos instrumentos, empolgando plateias de molecada nova, e nos fazendo lembrar de como o som em geral, a indústria musical, a criatividade de quem fazia som pesado, já foi bem, mas beeeeeeem mais ampla do que aparece nos dias de hoje.
os meninos Galagher, provando que são Conservados no Rock. 
Nem preciso recomendar uma "discoteca básica". Você pode encontrar muita coisa deles na internet, e até excertos de shows no YouTube. Para os preguiçosos, uma olhadinha na barra de músicas lá no alto do blog vai revelar uma das mais eletrizantes músicas do então trio. Aumente o som das caixinhas e detone "Screaming Down the House". Depois, espalhe sua "descoberta" entre os amigos que não tiveram a felicidade de conhecer esses quase extintos expoentes do Metal Britânico oitentista.



música para reflexão: (tá de sacanagem? TUDO do RAVEN!)