sexta-feira, 24 de junho de 2011

Because normal is boring...

Ela é americana, loira, linda, alta, tatuada e - aos 42 anos - derruba muita menininha metida a besta na casa dos 20.
Ah... tem mais um detalhe... ela é atriz pornô!!! JANINE LINDEMULDER não é a pessoa mais "enquadrada" do mundo, nem a mais aconselhável para o playboyzinho apresentar para a mamãe.

Mas ela está neste post por um quesito, e um quesito apenas: estilo próprio. E isso faz toda a diferença...





Cá pra nós... Uma porn actress ainda é mais autêntica do que uma socialite...


música para reflexão: "Girls, girls, girls", do Mötley Crüe.


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quinta-feira, 23 de junho de 2011

É assim que a banda toca... Tom Cruise pagando de Metal ?!?

É provável que você nunca tenha ouvido falar de uma peça de teatro americana chamada "ROCK OF AGES".
E nem deveria. Afinal, não é nenhum "Cats", nenhum "Miss Saigon", muito menos um "Phantom of the Opera". Trata-se apenas de uma historinha divertidinha, kind of "Sessão da Tarde" mesmo. 
Na trama, Drew Boley, um jovem sonhador estilo todos os jovens sonhadores de todos os filmes americanos, muda-se para Los Angeles atrás do seu sonho de ficar famoso fazendo música. Na cidade ele conhece Sherrie (oh, shit, here we come...). Os dois se apaixonam e tentam permanecer juntos, em meio a hinos do rock que vão de Journey e Styx a Twisted Sister e Poison. Parece com algo que você ja viu antes? Of course, my horse! Aliás, com praticamente tudo que vem "de lá". O diferencial é o rock-farofa dos anos 80. Nada de muito edificante, nada de muito sério, apenas diversão fácil e musiquinha legal.
Agora - até que demorou - resolveram levar o folhetim para as telonas. E para pelo menos igualar o relativo sucesso que a peça faz na Broadway, decidiram colocar alguns nomes de peso no enredo. Alec Baldwin, Catherine Zeta-Jones, Mary J. Blige e... a cereja do bolo de padaria... Tom Cruise, como o nefasto roqueiro em vias de se aposentar que lidera a banda "Arsenal", maior atração musical da trama.
Só não chamo o cientologista Tom Cruise de canastrão porque gostei dele em "Taps", quando ainda era um meninote dos dentes horrorosos e pouco talento para galã. Mas quem tem o Rock na medula como eu não consegue ver o cara travestido de rockstar, coberto de tatuagens, megahair, fazendo os "devil horns", sem ter vontade de chamar o Hugo...
Faz tempo que venderam, pasteurizaram, plastificaram e platinaram o Rock. Prova disso é aquela imundice chamada de "Rock and Roll Hall of Fame", entidade vendida e rifada.
Mas, sei lá... pegasse algum outro canastrão com uma veia minimamente roqueira. Johnny Depp não seria uma escolha foda? Não precisa tattoo falsa, nem atitude falsa, nem mesmo o gosto musical... Ou, de repente, um Joaquin Phoenix, que é um desastre na música, mas pelo menos posa de rockstar. Chama o Rob Zombie, o Henry Rollins, o Iggy Pop, catzo!!! Mas não coloca o "top gun" pra carregar a bandeira do Hard Rock, senão periga os(?)/as fãs de (desculpem por mencionar isso aqui) restart (bleargh!) começarem a querer curtir Rock só porque acharam os atores bonitinhos... causa dissabor, pra dizer o mínimo.
Por esses e outros motivos é que gostei (muito) de filmes como "Almost Famous" (que procurou usar atores que entendessem um pouco, pelo menos, da arte roqueira) ou "Rock Star" (que, apesar do calvinkleiniano Mark Whalberg, teve músicos do peso de um Zakk Wylde no elenco).
Agora - pra quem quiser ver um filme de alma Rock and Roll - corra e baixe "The Boat that Rocked" (também conhecido como "Pirate Radio"). Uma ode ao estilo musical mais fantástico do planeta! E deixe pra ver o filme "Rock of Ages" quando passar na "Tela Quente"...
constrangedor... isn't it?
"incrível como eu sou gostoso até como roqueiro..."


















música para reflexão: "Limelight" do (sagrado) RUSH.


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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Era um garoto que... NÃO amava os Beatles e os Rolling Stones...

Vocês não acreditariam quantas vezes, ao longo da minha vida de Rock'n'Roll (e lá se vão boas décadas...) já ouvi gente indignada, emputecida, embasbacada, estupefata, quando eu dizia que não sou fã da "Sagrada Dupla" BEATLES e ROLLING STONES.
Então hoje vim a público dar a minha calejada cara a (mais) tapa. Não acho tanta graça, não vejo tanto valor assim, e não entendo o porquê do endeusamento dessas duas bandas. JAMAIS diria que não são boas bandas, menos ainda que não possuem músicas excelentes. Gosto pacas de coisas do gênero de "Come Together", "Simpathy for the Devil", "Jumping Jack Flash", "Sgt. Pepper's"...etc. Não é esse o ponto. 
Mas, analisando na frieza de um Jägermeister na noite húngara, fico comparando com outras bandas contemporâneas que não chegaram nem na sola do sucesso das duas acima. Kinks, Yardbirds, Blue Cheer, Buffalo Springfield... até os que - sim - são considerados medalhões do Rock, como CREAM e THE WHO. Por que ninguém chegou perto do sucesso de Mick Jagger, John Lennon e seus colegas de banda?
Músicos excelentes? Não, não acho que seja o caso. Pegue todos os guitarristas de todas as formações, e você não terá um Eric Clapton. Ou um batera que chegue perto de Keith Moon, um baixista do naipe de John Entwistle...
O Beatles e o Rolling Stones do comecinho eram bandinhas bobocas, pra falar o mínimo. Não provocavam maior "escândalo" do que os primeiros roqueiros negros americanos, por exempo. Muito lá-lá-lá, acordes econômicos e bateria de baile. Mas, ainda assim, chaparam a mídia, encantaram o mundo e esculpiram seu nome na rocha eterna do Rock'n'Roll. WHY? HOW?
Pode ser que eu seja - desde sempre - meio contracultura. Todo mundo gosta? Soy contra! Ou, no mínimo, cético. Esse lance de "sacralizar" tudo o que eles fizeram é superficial demais. Obviamente vejo mérito em seu trabalho, seus integrantes, sua história. Apenas não a ponto de colocar no mais alto degrau do pedestal roqueiro. Consigo encontrar muitas bandas que - na minha visão - possuem mais valor do que eles. E passo dias e dias explicando os motivos.
Mas eu sempre gostei de colocar à prova o que o senso comum considera "dogma". Principalmente no mundo que eu conheço tão bem: o do ROCK.
música para reflexão: "Kill your Idols", do Static-X

terça-feira, 21 de junho de 2011

Meu pai me enganou...

O SHOW ERA DO.........................R U S H !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(e eu não estou preparada para evoluir tão cedo...)


música para reflexão: "Stupid Girl" do Cold

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Em uma noite de Abril...

... mas longe de ser uma noite qualquer... o MOTÖRHEAD estava na cidade!!!

O brilho esquecido de um astro...


A Hollywood moderna é cheia de rostos bonitos, corpos malhados... e pouco talento. Prezando a juventude, a beleza e o sex-appeal acima do dom de representar, temos visto uma enxurrada de filminhos vagabundos, estrelados por "galãs" do naipe de Robert Pattinson e Megan Fox, só pra citar alguns exemplos contundentes.
Mas, houve um tempo em que os filmes da terra do tio Sam traziam atores de primeiríssima grandeza. Jamais poderia se chamar um baixote esquisito como Humphrey Bogart, ou um velhote magrelo como Fred Astaire de lindos. Mesmo assim, faziam papéis de galãs, derretendo os corações das mocinhas com suas caras comuns, idade avançada e simplicidade.
Um dos mais talentosos atores americanos foi, sem dúvida, JAMES CAGNEY. Começando em peças de teatro, foi notado por seu jeito durão, e rapidamente estava pegando todos os papéis de gângsters, bandidos e malvadões dos filmes P&B de então.
Baixinho (1,69m), feioso, sempre com aquela cara de quem está com uma puta prisão de ventre, sua presença na tela era gigantesca. Sujeito tranquilo, que não fumava (raridade para a época) e pouco bebia, quando encarnava o personagem virava um verdadeiro algoz, que facilmente despertava o ódio e o pavor dos espectadores.
Mesmo tendo feito alguns papéis mais leves, até cômicos, sua cara ficou eternamente associada a tipos como Tom Powers. o bandidão vivido por ele em "Inimigo Público", de 1931.
Cagney participou de mais de 60 filmes, e, embora merecesse muitos outros, ganhou apenas um Oscar pelo papel de George M. Cohan em "Canção da Vitória", de 1942. Morreu aos 86 anos, e, hoje em dia, poucos conhecem seus filmes.
O que é uma grande pena, porque em uma época sem praticamente nenhum recurso tecnológico ou a pirotecnia do cinema moderno, o feioso conseguia tirar o sono de quem se atrevia a assistir seus filmes, usando nada além do seu inesgotável talento.
Procure na internet, assista e conheça um pouco mais de James Cagney. Vale muito a pena.
música para reflexão: "Bad to the Bone" (George Thorogood and the Destroyers)

domingo, 19 de junho de 2011