quinta-feira, 13 de março de 2014

Cliff... ainda insubstituível...

É incrível que já faz tanto tempo que estamos sem CLIFF BURTON!!!

No dia 27 de setembro de 1986, um trágico acidente de ônibus encerrava a carreira de um dos mais enigmáticos, carismáticos e talentosos músicos que o heavy metal conheceu. Clifford Lee Burton entrou para o Metallica no final de 1982 e sua curta jornada na banda rendeu alguns dos maiores clássicos da história do heavy metal. Coincidência ou não, os 3 discos gravados com Cliff são até hoje considerados a fase áurea da banda. Muito provavelmente o músico mais virtuoso e inventivo que já passou pelo quarteto da Bay Area, sua presença na banda e suas linhas de baixo únicas permitiram a construção de harmonias, riffs de guitarra e melodias que dificilmente poderiam ser imaginadas sem ele. Fã confesso de Lemmy Kilmister e de seu estilo de tocar, Cliff também era conhecido por ser um sujeito absolutamente eclético, capaz de apreciar coisas tão diversas quanto Motörhead, Bach e R.E.M. Sua imagem foi e sempre será sinônimo de heavy metal em sua essência mais pura. (por Ronaldo Costa)

Mais do que isso, Cliff era um conciliador, daqueles que se davam bem com todas as "gangues" e grupos (aquela época era um grupinho pra lá, outro pra cá...). Circulava pela galera do couro e tachas com seus jeans boca-de-sino rasgados e cabelão riponga. Porralouca, sorridente e espirituoso, era uma figura respeitadíssima, mas sem estrelismos nem afetações. Algo cada vez mais raro hoje em dia...

Não sei vocês, mas a vaga do baixo no Metallica sempre parece estar "provisoriamente" ocupada. Trujillo é um cara legal, toca direitinho, mas sempre me passa a impressão de que é de alguma banda de rap latina que está fazendo uma ponta. Just doesn't fit. Você vê Mr. Hetfield e Hammet - a química está lá (e olha que Kirk substituiu o famigerado Mustaine!). Mas fica só ali, com o baixista lá na outra ponta do palco fazendo aquelas caretas neandertalescas ou "caminhando" curvado como um orangotango.



A postura, o visual, o whiplash incessante e a total absorção de Cliff no que estava sendo tocado chamavam a atenção. Era uma peça não apenas importante, mas fundamental, da maior banda de Thrash Metal da história.

Faz falta...



música para reflexão: Qualquer uma da fase áurea do Metallica (fase áurea = Cliff Burton)




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