sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Causa da morte: estupidez.

A vida às vezes é cruel com as pessoas. Mas a morte pode, além de cruel, também ser uma tremenda bizarrice. Conheça alguns infelizes que conseguiram arrancar risinhos escondidos em seus próprios velórios. Alguns foram realmente azarados. Outros, simplesmente estúpidos... 



Ele comeu demais em um banquete em sua homenagem...

Pois é, o filósofo francês Julien Offray de La Mettrie (que tinha, sim, essa cara ridícula) morreu em 1751 no meio de um banquete que o embaixador Frances Tirconnel ofereceu em sua homenagem. Além de ser pensador, La Mettrie também era médico e teria curado uma grave doença de Tirconnel. Comenta-se que La Mettrie quis mostrar a sua potência estomacal comendo um monte de patê de trufas. Resultado:  desenvolveu uma forte febre que o levou ao delírio,  vindo a empacotar em seguida. Gula é pecado capital, punível com a morte...
Agora, se você achou ridículo morrer em um evento em sua homenagem, saiba que existe outro caso: John Kendrick, respeitado capitão da Marinha americana, morreu em 1794 depois de ter vencido a Batalha de Kalauao, no Havaí. Quiseram fazer uma salva de tiros de canhão para comemorar. Um dos tiros acertou o deck do capitão. Triste história. Mas... sabe aquelas salvas em eventos cheios de políticos... hummmm...



Sério - Ela se afogou em uma enchente de cerveja...
Nadar em cerveja pode ser o sonho de muito bebum (tipo... eu?!?), mas a "Enchente de Cerveja de Londres" (1814) fez estrago. Vários tonéis de cerveja da Meux and Company Brewery estouraram e mais de 1.470.000 litros da bebida formaram uma enxurrada que destruiu duas casas e ainda derrubou uma parede do pub Tavistock Arms, que veio a esmagar a funcionária Eleanor Cooper. E a coitada nem teve tempo de abrir a boca pra provar um pouco...

Tá rindo só porque foi com cerveja? Pois saiba que, em 1919, aconteceu em Boston um desastre parecido, mas envolvendo melaço (eca!) – um tanque estourou e um tsunami de melaço vindo a 56 km/h matou 21 pessoas e feriu mais 150. Dizem que até hoje dá para sentir um cheiro de açúcar no ar quando o dia fica mais quente! E você achou que só diabéticos morriam por excesso de açúcar..?



Ele deu um tiro em si mesmo sem querer, enquanto tentava convencer o júri de que é possível matar por acidente...

O democrata Clement Vallandigham lutou na Guerra Civil Americana e mesmo assim parece que não levava muito jeito com as armas (ou levava jeito demais, sei lá). Em 1871, aos 50 anos, Clement pegou um caso jurídico no qual defendia um homem acusado de atirar em um rapaz numa briga de bar. Sua alegação dizia que era possível a vítima ter atirado em si mesma por acidente enquanto tentava tirar a pistola do bolso – e quis fazer uma demonstração ao júri.
Resultado: Clement realmente provou o seu ponto de vista! A arma estava carregada e ele não resistiu ao ferimento. Karma de advogados, maybe?



Envenenado, baleado, baleado de novo, espancado, castrado e (ufa!) morreu afogado...

Esta história é mais trágica do que realmente inusitada. Mas vale, porque ninguém gostava mesmo desse cara. O místico russo Grigori Rasputin era odiado entre o povo e entre a nobreza. Em 1916, ele foi vítima de uma trama de parlamentares e aristocratas: envenenaram o cara num jantar. Mas a úlcera de Rasputin o fez expelir todo o veneno. Então, o suposto bruxo foi fuzilado com onze tiros, e não morreu. Foi castrado e continuou vivo (peraí, isso foi só pra sacanear, né?). Daí, resolveram espancá-lo e atirá-lo insconsciente em um rio, até que ele morreu – afogado. É, vaso ruim pode até quebrar. Mas demora, e dá mó trampo...



Overdose... de suco... de cenoura...

Dizem que cenoura faz bem para os olhos. Mas a sabedoria popular também fala que todo excesso faz mal, né? O arqueólogo Basil Brown que o diga! A história conta que, lá pelos idos de 1974, o homem virou um viciado em vida saudável e decidiu fazer uma dieta louca para limpar o organismo: beber um galão de suco de cenoura por dia durante dez dias seguidos. Ele até terminou a meta, mas morreu dias depois, vítima de falência renal, por overdose de vitamina "A". Tá vendo? Se fosse whisky, ia ter neguinho falando que "álcool mata"...



Ele foi envenenado por um guarda-chuva desconhecido

A história do escritor búlgaro Georgi Markov é muito bizarra. Seus textos que saíam nos jornais não agradaram o governo da época e ele começou a ser perseguido pela polícia secreta da Bulgária e pela KGB em 1978. Tentaram matar o coitado duas vezes, mas só conseguiram na terceira.
Markov estava atravessando a ponte de Waterloo para pegar o ônibus para a BBC, quando sentiu uma dor aguda na coxa, como se fosse uma picada de inseto. Olhou para trás e viu um homem pegando um guarda-chuva do chão, saindo correndo e entrando em um táxi. Horas depois ele começou a ter febre e foi para o hospital passando muito mal, vindo a falecer três dias depois. Causa da morte? Envenenamento por ricina. O assassino? Francesco “Piccadilly” Gullino. A arma do crime? Um guarda-chuva pontudo do mal (lindo nome para uma banda de doom metal: "evil umbrella" HOO!)



Ele tentou provar que o vidro da janela do 24º andar era inquebrável...

Advogado adora razão. Em 1993, Gary Hoy quis provar a todos os seus colegas de escritório que o vidro da janela do Toronto-Dominion Centre era impossível de ser quebrado. E provou, mas do jeito errado.
O homem bateu tanto no vidro que ele pulou (inteiro) para fora da armação da janela. Resultado: Hoy foi junto, despencando do 24º andar. Ou seja, o vidro era inquebrável, mas a fixação na parede era um porcaria. Sua morte foi tão cretina, mas tão cretina, que levou um "Darwin Award", prêmio concedido àqueles que contribuem para a evolução humana de maneira excepcionalmente imbecil.



Ele se matou na prisão com uma bomba feita com um baralho... (repetindo: Baralho)

William Kogut pode não ter sido esperto na hora de cometer seu crime – afinal foi preso em 1930 pelo assassinato de Mayme Guthrie - mas foi bem inteligente na hora de tomar as rédeas do seu destino. Kogut não queria passar o resto da vida preso na penitenciária San Quentin, então decidiu se matar de modo bem engenhoso.
Pegou as cartas vermelhas do baralho e picotou tudo, colocando os pedacinhos em um cano de metal junto com água e madeira. O cano foi colocado no aquecedor da cela e eis a bomba de William – ele sabia que a tinta vermelha das cartas era inflamável. Se isso fosse colocado em um episódio de Mac Gyver, a gente ia dizer "putz, agora eles forçaram a amizade...". Nem a ficção foi tão bizarra...




música para reflexão sobre sua própria morte: "As I Die", do Paradise Lost.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Você nem fazia idéia...

... mas o HEAVY METAL é mais popular do que se pensa...










 Se você ainda não se rendeu... tá na hora!!!
música para reflexão: "Heavy Metal is the Law", do Helloween

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Facebook da História...

Se os fatos históricos fossem parar no Facebook.... (em Inglês, hein?)

Sensacional.............. vale (MUITO) dar uma olhadinha.............(clica no link aí):





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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Elas, as "front women"...

Já pediram - e nem precisava. Precisamos (e devemos) falar dAs rockeiras, as líderes de bandas, as front women que carregam o peso de ser a "cara" do grupo.
De Tarja a Simone, de Doro a Angela - todas elas vão passar por aqui. 
E a escolhida de hoje foi justamente a mais diferente entre elas. A menos nórdica, menos branquela de olho azul, e consequentemente a mais latina. Diferença é estilo, e estilo é... ROCK!

CRISTINA SCABBIA não pode ser considerada exatamente uma headbanger. Ela simplesmente estava no local certo - e com o namorado certo. A banda é a italiana "Lacuna Coil", e Cristina foi convocada por seu namorado, o baixista Marco Coti Zelati, para emprestar seus vocais um tanto pop ao som pretensamente pesado da banda que ele tentava emplacar.
A época era a da pós-descoberta daquele tipo de Metal (?) vindo dos nórdicos lá de cima, que tem taaaaantas denominações que fica até difícil catalogar. Mas, pra entender: som pesado, guitarras metálicas, e a voz de uma bela soprano para criar um contraste bela-e-fera no som. Nightwish é um exemplo nobre (assim como Evanescence é um exemplo pobre).
Bem... Cristina chegou, gravou, e agradou. O Lacuna saiu da Itália, país de pouca expressão rockeira, e, cantando em Inglês, conseguiu arrebatar um público significativo ao redor do mundo.
Pessoalmente, atribuo muito disso ao carisma pessoal de Cristina. As músicas não são fenomenais, os músicos muito menos. Mas a presença da guria é relevante. Vi o Lacuna ao vivo, e notei que a bela conquista o público com seu jeito suave-agressivo, sempre com um toque muito latino, muito "sangue quente". Diferente das congêneres, a morena Cristina ganha no olhar, na postura de palco, e principalmente na dinâmica - já que sua voz está longe de ser um expoente do gênero (a dela é anasalada, lembra as cantoras pop que abundam por aí...)
Mas no palco ela consegue captar todos os olhares. Muito expressiva, agitada, muito sexy. Prestes a se tornar quarentona, continua hipnotizando com seus belos olhos escuros. Assista, por exemplo, ao clip de "Heaven's a Lie"
Mesmo com uma dancinha meio "bonecão de posto", a menina tem estilo - e dá o contraponto ao visual ogrístico dos marmanjos da banda.
Assim sendo, se você nunca viu, corra dar uma conferida nessa beldade milanesa... Lei è bella...




música para reflexão: "Heaven's a Lie", do Lacuna Coil

domingo, 14 de agosto de 2011

Como assim, você não conhece?!?

Perda de tempo falar da história do BLACK SABBATH. Na minha opinião - e sei que na de muita gente - o maior expoente do Heavy Metal, ever! Uma história que começou na década de 60 e não acabou até hoje. Aliás, jamais vai acabar, porque o Sabbath é tão sacramentado e eterno quanto qualquer fodão de qualquer estilo musical, de Bach a Rush!
Mas o Sabbath não é e nem jamais foi apenas uma banda de um certo tipo de som pesado que viria a ser chamado de Metal. Primeiro porque foi um daqueles acontecimentos raros em que tudo se converge - músicos absurdamente competentes, idéias revolucionárias,  e um mega fuck off para as tendências da época. Foi por aí que os malucos criaram, desenvolveram e - a muito custo - conseguiram gravar em 1978 o classicaço "Never Say Die!"
Encerrando a década de 70, e o B.S. já meio que consolidado como banda "do demo", os caras decidem explorar novos horizontes. Jazz, prog, fusion... o que pode deter talentos como Iommi, Geezer, Ward... e o inconstante Ozzy? Já meio que "saído" da banda, Ozzy viu o material de "Never Say Die!", e voltou correndo para fazer os vocais. Todos os experimentos que poderiam ser feitos foram feitos, do som "aéreo" ao vocal conjunto (poucos fãs sabem que todos os 4 cantam juntos em "A Hard Road")
Mais do que isso, nesse mesmo álbum eles chamaram Dave Walker, do farofa-setentista Fleetwood Mac, não apenas para participar, mas também para compor material. Bill Ward, baterista encapetado, canta com bravura em "Swinging the Chain" (e que vozeirão, hein?). Queriam polêmica, e conseguiram... com músicas como "Air Dance" e "Breakout" (como assim, pianos e harmonias numa banda "do demo"??!!??).
Bão... eu trouxe o "Never" para o assunto porque eu sou viciado em polêmica. Mas também porque eu gosto de bater em quem se acha dono da razão. Muito pseudo-entendido em Metal considera esse álbum um apócrifo, um desvio de rumo do Sabbath. Eu considero uma obra de arte, um esporro de talento de músicos muito acima de critérios banais, que simplesmente resolveram mostrar um pouco mais do seu talento imensurável.
Um guitarrista como Tony Iommi, um baixista como Geezer Butler, um batera do naipe de Bill Ward e - apesar de awkward - um vocal como Ozzy podem fazer o que quiserem. E fizeram. Não apenas no "Never Say Die!" (falaremos em breve de Technical Ecstasy). Imbecis de mente estreita acharam uma merda - o que prova que foi uma obra de muito valor.
Os "novos" fãs de Heavy Metal talvez ainda tenham seus horizontes meio limitados. Pois então esta é a chance para correr e baixar esse álbum fantástico e - espero - pagar o devido tributo a esses estupendos músicos.
Black Sabbath é eterno. E ponto.
Isso sim pode ser chamado de ícone.





música para reflexão: "Junior's Eyes". do (eterno) Sabbath.


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Porque ELE existe...



Hoje é dia DELE...

O herói, o amigo, o cúmplice, o mestre........o PAI!

Porque fazer filho é fácil. Veja o noticiário, leia o jornal, e você vai ver como existem verdadeiros animais que geram seres humanos sem a menor noção, a menor responsa, ou o menor direito do que fazem... e querem ser chamados de "pai"...

Comércio e venda de gravatas à parte, vamos fazer deste dia uma homenagem àquele que merece ser chamado de PAI. Independente do sangue, ou do DNA... o homem que assume o compromisso de cuidar de uma vida.

Minha vida é mais completa porque eu conheço um pai. Aliás, um PAI...

E espero que cada um de vocês possa ser tão feliz quanto eu por essa dádiva...





música para reflexão: "I wish you were here", do Pink Floyd.