terça-feira, 8 de julho de 2014

acabou. . .

FINALMENTE... demorou mas aconteceu o lógico. A "pátria de chuteiras" foi dizimada por uma força superior. No esporte não existem mentiras políticas, não existe "eu prometo", não existe engodo e propaganda enganosa. No final, vence o melhor.
Fácil fazer um paralelo entre futebol e política. O time de meninotes metrossexuais, mais preocupados com instagram, selfies e merchandising do que com a nação de descerebrados que deposita seus sonhos e desejos em seus miliardários pés foi humilhado por uma seleção séria, técnica, preparada e muito mais preocupada com a vitória do que com o corte de cabelo.
Assim também é com os governantes.
Lá, a presidentE cuida com seriedade do bem-estar de seu povo. Qualquer milésimo a mais na balança inflacionária acende alertas e atitudes. A preocupação com a saúde, segurança, educação do povo é legítima, genuína. Não há enganação, mentira, propaganda enganosa. O povo é forte o bastante para exigir e fazer cumprir seus direitos.
Cá, a presidentA se apóia em bravatas, mentiras, nas balelas engendradas por seus assessores vampirescos. Tudo é mentira. A propaganda política é uma farsa. O interesse na melhoria e progresso do país é um teatro. A única e verdadeira intenção é o poder perpétuo, seja como for.
Quem sabe o futebol sirva pra algo útil - para vermos como realmente somos, em relação ao mundo. Paramos o país para ver a "seleção" jogar. Decretaram-se feriados, mudaram-se regras e leis para que a mafiosa "fifa" tivesse todos seus desejos atendidos - e assim o dinheiro suspeito viesse parar nas mãos daqueles que arranjaram tudo. Construções milionárias, contratos ilícitos, dinheiro voando a rodo - do bolso do contribuinte diretamente para o bolso dos corruptos.
Enquanto isso, a "pátria de chuteiras" feliz. Enquanto o país - que tanto precisa produzir - simplesmente estaciona, gasta-se em camisetas, cornetas, bandeirolas, birita, churrasco...porque o "brasil vai ganhar".
Bem, o "brasil" não ganhou nada. A não ser humilhação, mais pobreza, mais dívidas, mais um degrau abaixo em direção ao fundo do poço. Iremos discutir o que o "felipão" fez de errado, ou a falta que o "menino neymar" fez ou deixou de fazer. Parabéns à gloriosa Alemanha. Não pelo seu futebol, mas pelo país que - depois de tanta dificuldade e sofrimento - conseguiu se transformar no mais respeitado e economicamente estável do planeta, com um povo culto, politizado, consciente de seu papel rumo ao futuro.
E o VERDADEIRO Brasil - o país, a nação, o povo - continua a passos largos rumo ao fim da fila do terceiro mundo. De onde nunca deveríamos ter saído, pois não merecemos.
Mas... ainda há esperança. Não para o bando de derrotados, humilhados e pisoteados que protagonizou a vergonha em campo. Esses continuarão ganhando suas fortunas - morando fora do país, cagando e andando para a "tristeza da nação". Há esperança de que, chegando outubro, o POVO (que é diferente do povo futebolístico) saque do bolso sua mais poderosa arma - o título de eleitor - e comece a colocar este país alquebrado no rumo certo. E o rumo não é o "hexa", não é a "taça". É o PROGRESSO!

O tempo dirá... 







música para reflexão: "Feuer Frei", do Rammstein.