sábado, 28 de dezembro de 2013

Mudanças..? Sempre!

Você, que é uma pessoa inteligente, sabe que rigorosamente NADA muda com um ano que chega.
O mundo do primeiro dia de janeiro estará bem parecido com o de 31 de dezembro...
MAS... a oportunidade é útil para sentar quieto num canto e avaliar a vida - passada e futura - o que culmina no eterno presente.
NADA nem NINGUÉM é mais responsável pelo seu presente, feliz ou infeliz, do que você próprio. Culpe as estrelas, os signos, a oração, o despacho, o feng shui ou as cartas. Tudo bullshit. Você vive hoje os resultados das suas escolhas - e você faz escolhas a cada instante. Mesmo preferir não escolher é uma escolha.
Um ano não é bom ou ruim. São 365 dias divididos em uma etapa. E sua vida muda em segundos - para melhor ou pior, não interessa qual o ano, a fase, o mês... 
Começar o ano é como equipar sua Harley e decidir pegar uma certa estrada. O planejamento é pura ansiedade e expectativa, e o caminho sempre é escolhido de forma a proporcionar o maior prazer, a melhor paisagem, a mais plena felicidade. Claro, você não vai deliberadamente optar por um caminho que vai trazer tristeza e desgraça.
Mas, assim como o decorrer do ano, a estrada vai mudando. Uma encruzilhada errada e você vai parar num trecho horrível, de chão estragado e visual sinistro. Sem companheiros de viagem, sem o vento que refresca, sem um lugar para parar, descansar, repensar e reabastecer.
De repente essa estrada horrível leva você até um incrível boteco num lugar fantástico. Onde outros bikers confraternizam, a bebida é da melhor qualidade, o preço é ótimo, o Rock toca no máximo volume e as garçonetes são... lindas! E tudo isso porque você tomou uma decisão errada lá atrás. Como dizem os gringos, "a blessing in disguise"...
E se você não tivesse errado o caminho?
Tudo bem, não teria conhecido esse pedacinho do paraíso - mas teria cumprido seu plano inicial, rodado pela estrada da sua escolha, e realizado o passeio que projetou.

Resumindo essa pequena analogia (que obviamente tinha que incluir tudo que amamos) - eu sei que você está tomando decisões de ano novo. De fazer uma dieta a trocar o carro, whatever. Sei que muitos estão felizes porque 2013 foi embora, e outros vão sentir saudades de um ano maravilhoso. Mas não foi o ano que causou sua tristeza ou felicidade - foram as suas escolhas!
Então pense bem antes de tomar decisões. Mesmo aquelas mais imediatas, que exigem um "sim" ou "não" na hora.
Depois siga, ou melhor, persiga seus objetivos com dedicação. Não esmoreça, não desista, não se sinta inferior a ninguém. Lute com ferocidade!
E não tenha medo de rever suas decisões. Nunca. Às vezes voltar atrás e pegar aquela velha e conhecida estrada pode ser a diferença entre céu e inferno. 
Muitas vezes você vai achar que o caminho da direita será melhor. Mas se chegar no meio da estrada e perceber que está péssimo, não tenha o menor receio de voltar e pegar o da esquerda. Muito melhor perder alguns kilômetros de estrada do que estragar a viagem toda...

E, acima de tudo, não finja que não sabe: ano novo ou não, a vida está mais curta a cada instante...

Por isso, guarde bem essas palavras, tente viver o mais parecido possível com elas. Por aqui nós só desejamos a todos: decisões felizes!

"... e nunca se arrependa de nada que lhe traga um sorriso..."  isso é sabedoria!






música para reflexão: "Hard Ride", do Pantera.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Tudo de novo como sempre...

Tá...

Pra não ficar tãããão espírito de porco - vai aê nosso Feliz Natal!

E não interessa pra que santo você reze ou apito toque - empanturre-se de comida, birita, e finja ser bonzinho. Senão o bom velhinho passa batido...

Ho-fucking-Ho-fucking-Ho!!!





música para reflexão: "Papai Noel Filho da Puta (ou Velho Batuta)", dos Garotos Podres

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A paz é branca.

surrealidade sem cor...
Aproveitando para juntar tudo numa coisa só - comentários, perguntas, curiosidades...
Se existe um deus, uma das coisas mais acertadas que ele criou foi o livre arbítrio. A liberdade de escolher, de ir para a direita, ou para a esquerda, ou... não ir.
A vida oferece escolhas a cada segundo. E, ao contrário do que muitos podem pensar, somos NÓS, e apenas nós, que optamos por um caminho. Fazemos nosso destino. E desfazemos também, se quisermos...
Minha escolha nunca foram as ensolaradas, superpopuladas, tórridas e amadas praias.
O branco da neve cria um mundo à parte. Tudo fica meio surreal, e, não importa quanta gente haja, sempre existe a impressão de se estar maravilhosamente só, em paz, em silêncio.
O frio faz o rosto doer, e só se sorri quando realmente é necessário. O que torna ainda mais precioso o sorriso de quem mais se diverte com a neve (mais do que eu): as crianças!
Nesta parte do mundo, a temperatura e o clima que deixam o adulto com vontade de se mudar para o lado da lareira são justamente o chamariz para que os pequenos meninos e meninas da neve queiram aprontar lá fora. E, amigos, como a neve vira brinquedo fácil! Com trocentas camadas de roupa, gorro cobrindo os cabelinhos claros que parecem penugem de pintinho novo, lá vão os "dimenor" pra farra...
um novo amigo ensina como brincar com tanta roupa...
Os dias são longos e intensos. A impressão é de que ninguém mais trabalha, só se diverte. Isso porque os pais saem do serviço ainda com luz do dia e correm para os parques para voltarem a ser crianças, pelo menos enquanto o inverno durar.
um trenó pra ele, outro para o amigo...
Pra todo lado se vê gente curtindo. Bolas de neve voando, trenós deslizando as ladeiras, e os inevitáveis e indolores tombos. Sim, às vezes rola um certo desconforto. Não como o do sol causticante e do suor que fazem o protetor solar virar uma meleca. Basta cobrir um pouco mais a pele e pronto. E - não - ninguém morre só de caminhar na neve ou sair com temperaturas negativas... it's only fun!
Acho que um bom resumo seria "the beauty is on the eyes of the beholder..." E este mundo parecido com a mística Winterfell é incrível. Não pergunte a eles se trocariam isso por uma praia. Talvez sim como novidade, mas jamais como way of life. Eles vão acordar pela manhã, tirar a neve da frente da casa e de cima dos carros, e tocar suas vidas como sempre. Acham um presente da natureza, principalmente perto do natal. E, antes do frio bater, se defendem com suas deliciosas bebidas quentes - que você encontra em cada esquina (o rango então...oh yeah...). Felizes.

E eu entendo o motivo dessa felicidade a cada visita...
let's ride?

(((...to be continued...)))




música para reflexão: "Alone in Heaven", do Sonata Arctica.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Meanwhile...

O objetivo sempre é sumir por uns tempos. Longe de tudo que incomoda. Longe do país natal.
Enquanto a galera por aí capricha no algodão da neve falsa... aqui do outro lado do planeta encontro um campo de futebol ideal: coberto de neve, sem uma única alma por perto, abaixo de zero.
Cada um se diverte como prefere, né?
E por aí? Muita diversão nas praias, nos shoppings, nas "ruas de comércio popular"?


um inacreditável exército...pacífico, silencioso, imponente. quero ser um boneco de neve - com capacete de balde!


Espero que a sua chaminé esteja bem limpa, pra não sujar a roupa do bom velhinho. Caso ele passe por aqui, entrego minha listinha de presentes... e vou mantendo vocês informados...

Let it snow...let it snow... let it snow...! My heart warms with the cold...




música para reflexão: "Below Zero", do Waltari.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

High as a kite...

Faz tempo que não faço um post aqui.
Os meninos têm me cobrado... por que eu ando tão, como direi, letárgico..?

Prometo escrever mais, mas por hora vou postar a foto de uma amiga recém-conhecida.

Qualquer relação com minha ausência é mera coincidência...(hic!)

um russo de sombrero...? Da!



música para reflexão: "Born to Booze", do Black Label Society

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

É a festa da torcida campeã!!!

...e parabéns pelo título!

Não se deve discutir política, religião, e... futebol. É o que dizem, certo?
Então, como já discutimos bastante política e religião, está na hora de falar da "pátria de chuteiras", esse esporte nobre, bonito, vigoroso, que consiste de 22 machos (por assim dizer) correndo atrás de uma bola. 
Compõem o esporte: cabelos "estilosos", tatuagens (geralmente com nome de mulher, filhos ou jesus), brincos de brilhantes (dos grandes, please!), carrões caríssimos, mulheres facílimas, e muita...muita adoração pública.
Para descrever é preciso generalizar. Felizmente, nem todos - de ambos os lados da cerca que divide o gramado da torcida - se enquadram nos estereótipos. Mas são as exceções que fortalecem a regra.
Eu gosto de esportes. Muito. Embora confesse que prefiro os individuais, onde o atleta tem que superar seus próprios limites, também acho interessante os coletivos. Não que pare para assistir, porque na verdade prefiro perder esse tempo todo com um programa mais interessante. Mas todo esporte parte de um princípio digno de competitividade, saúde, boa forma, superação. Quando bem aplicado, mostra o que o ser humano tem de melhor.
Mas não consigo ver isso no futebol. E - entendam - no futebol profissional, dito de "alto nível", formado por times campeões, atletas miliardários e transmissão pela TV. Tudo bem, gosto é gosto, e se você quer perder seu tempo ocioso vendo essas criaturas chutando a pelota de cá pra lá, ótimo! Seja feliz...
Entretanto, tudo que desperta tanta "paixão"(?), também traz à tona o que o ser humano tem de pior. 
Como temos acompanhado pelos noticiários, nosso amado país, que irá sediar a maior competição desse esporte no planeta, tem protagonizado cenas dignas de filmes de zumbis. Imbecis vestidos de uma certa cor agredindo idiotas vestidos de outra cor. Pancadaria, tumulto, morte.
os socorristas perdem seu precioso tempo com quem poderia estar em casa, na paz...

...e a cidade fica menos protegida porque a polícia precisa proteger os animais de outros animais...

E por que?
Porque "meu time" é melhor que o seu. Porque "minha camisa" é mais bonita que a sua. Porque a porcaria do meu time ganhou ou perdeu, e o seu não. E, como não estamos em um clube de xadrez ou jogando RPG, vamos exercitar aquela ervilha que chamamos de cérebro e fazer o óbvio: a selvageria.
O que exatamente você ganha quando seu time é campeão de algum desses milhares de campeonatos? O prazer de chegar no dia seguinte no trampo com a camisa do time e tirar sarro dos colegas? A inenarrável satisfação de colar um adesivo no carro para que o mundo veja que sua poderosa esquadra é a campeã do...sei lá qual...título?
O que leva um cidadão a deixar a família em casa, se enfiar num coliseu chamado estádio, e se refestelar pulando e cantando, misturando seus fluidos corporais aos de centenas de "companheiros  de torcida"? 
E - mais ainda - qual a mínima razão de partir para a violência, de agredir (e até matar) alguém que você nem conhece, um pai de família, apenas porque ele escolheu torcer pelo time adversário? 
Eu entendo guerreiros no campo de batalha. Entendo os gladiadores que lutavam pela própria existência. Entendo até o criminoso que arrisca sua vida para o que acha ser seu "trabalho"(???).... mas ninguém vai me convencer de que existe um mínimo de razoabilidade em fazer o que esses animais fazem.
No passado, o Brasil baniu a briga de galos. São proibidas todas as rinhas envolvendo animais.
Mas tirar a tarde de domingo para deixar a patroa em casa (bom, pelo menos ela sai ganhando, com toda certeza) e se aventurar num estádio, aí é legal pacas! Nós, que não gostamos de futebol, é que somos os "anormais". E aí, ou você volta pra casa feliz porque a porra do seu time ganhou (e você continua tão rico, lindo e famoso quanto era antes), ou volta arrasado porque levou ferro do adversário (e aí, pobre da família, aguentando o mal humor do papai perdedor). Melhor ainda - não volta. Porque foi preso, ou simplesmente morreu.
Ah, é. Tem um fato que não se pode esquecer...
Enquanto você gastou seu precioso dia de folga se arrumando, pegando condução, ou deixando seu carro a deus dará na porta dos estádios, e se deleitou sob sol e chuva abraçado aos seus perfumados colegas de torcida. E voltou pra casa mais pobre com os preços extorsivos dos ingressos - isso se der a sorte de voltar... seus "ídolos" colocaram mais algumas dezenas de milhares de reais em seus bolsos.

Você reclama de pagar a mordomia dos políticos. Mas acha lindo pagar as farras, excessos e putarias desses caras. Passa a semana correndo atrás do "pão", e o final de semana curtindo o "circo". Então, mais uma vez, parabéns meu amigo, minha amiga! Encha o peito, abrace o torcedor ao lado, e grite "SOU campeão!!!" Depois eu conto qual o seu título...

calma! ao invés de educação, ele optou pelo esporte... Brasil-sil-sil!






música para reflexão: "Violence and Bloodshed", do Manowar.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Lulu?? Tubby?? É... você merece...




É...mais um capítulo na história humana da idiotização via tecnologia.
"Aplicativos" que lhe permitem elogiar ou detonar aquele(a) com quem compartilhou a cama, o sofá, o assento do carro, a pia... enfim - o famoso "comeu e não gostou". Sim, porque fica óbvio que poucos vão se utilizar dessa "maravilha tecnológica" para elogiar os atributos de seus parceiros. O objetivo da bagaça é fornecer uma ferramenta para baixar o pau, humilhar, vingar-se de alguma forma.
A trepada foi fraca? Ele não ligou depois? Ela foi dar pra outro? Não rolou o compromisso que você queria? Bora entrar no aplicativo e sentar o sarrafo nesse pilantra, nessa vadia! E espalhar para o mundo! 
Pessoas que se solidarizaram com a invasão de privacidade de Carolina Dieckmann, ou que acharam absurdas as cenas da pobre adolescente seminua postadas nas redes sociais -  o que a levou ao suicídio - agora se deleitam contando intimidades de seus parceiros para o mundinho virtual.
Raciocinemos: se você elogiar, estará cafetinando. Seus amigos/amigas vão querer também, já que a figura é tão maravilhosa. Se detonar, seus miguxos e miguxas vão pensar - em primeiríssimo lugar - que você está transbordando de recalque. Talvez até tentem "comprovar" se você está certo no seu "julgamento"...


Mas nada disso é tão "ooohhhh" como estão colocando. Não é nada que já não exista - só que de outra maneira...
Hoje a vida não acontece fora das redes sociais. Nelas está cada pequeno detalhe de nossas vidas (melhor dizendo...suas vidas, porque aqui não rola facebook...). As pessoas sabem o que você ouve, assiste, veste, come, onde mora, onde frequenta, se está namorando, casado, caçando. Sabem até se seu vizinho incomoda, se seus filhos estão estudando, se sua família é uma bosta.
A diferença é que quem tem facebook, por exemplo, só posta o que lhe convém. Não coloca fotos em que não está "lindo", não posta aquele canto horrível da casa, não mostra suas mazelas e idiotices, fotos de suas hemorróidas, celulites, rugas. Uma página de face traz sempre as fotos lindas, os passeios perfeitos, a decoração impecável, os miguxos e miguxas "amados", em resumo - um ser maravilhoso que deve ser seguido, curtido e compartilhado.
Ou seja - esses aplicativos trazem uma mistura de ansiedade (será que vão falar bem de mim?) e medo (será que vão descobrir a porcaria que eu sou?). Maricotas debruçadas na janela, falando mal da vida alheia, cuspindo no prato em que comeram (ou foram comidas). E para que propósito? Nenhum! O cara que você achou péssimo na cama pode ter sido uma máquina de prazer com outra (porque ela é melhor que você). A menina que você rotulou de #nãovaleapena pode ser um vulcão de orgasmos nas mãos do cara certo (que com certeza não é você). 
O ser humano já tem feito isso há séculos. Mais importante que comer é contar.
Mas hoje o mundo globalizou, a tecnologia leva você aos 4 cantos da Terra. Consequentemente, suas opiniões também. 
E opiniões são como orifício anal - cada um tem o seu, que é sempre melhor que o do outro. A mulher que você "pegou" na balada e levou para o motel - e depois colocou uma opinião pejorativa no app, é a mesma que um dia vai fazer a felicidade de um cara que mereça. E a sua opinião sobre ela não vai fazer a menor diferença... Mulheres sempre dirão que os gritos da vizinha são fingidos. Homens sempre acharão que o deles é maior que o dos outros...
Os medíocres gostam de colocar nas redes sociais cada pequena emoção, cada pequeno acontecimento. "Estou deprê", "estou apaixonada", "tenho novo emprego", "minha cadela deu cria"... E para isso contam com uma fiel audiência (aquela do "curtir"). Só que tudo traz consequências - e no mundo real, inclusive!
Mas com os problemas, vêm as soluções. Sites que VENDEM avaliações positivas! Um boost no seu ego por uns míseros trocados. Que tal ser um 9,0 no mundo virtual, quando não chega a 1,0 no mundo real? Hein? Hein?
Ou quem sabe - sacrilégio dos sacrilégios - simplesmente abrir mão da putaria digital e tentar viver a vida de verdade. Conhecer pessoas de verdade, sentir emoções reais. Sofrer decepções sem que o planeta inteiro saiba. Amar alguém e só repartir com quem você tem certeza de querer realmente a sua felicidade. E - não - NÃO são as pessoas que lhe chamam de "lindo", "maravilhoso" na sua page. Não são os generosos doadores de "dedinhos pra cima". São pessoas que você só vai encontrar se lembrar que aquela pessoa falsamente produzida, feliz e perfeita do facebook não é você. É uma cópia digital de um ser humano medíocre.
Você é uma individualidade. E tudo o que precisa para ser feliz (ou menos miserável) se encontra lá fora, no mundo real.
Redes sociais são como drogas. Paliativos que tornam sua vida menos oca.
E aplicativos para "dar nota" só mostram que você é PÉSSIMO/A para escolher quem te dá ou te come.

Simples assim...



música para reflexão: "Stupid Girl", do Cold.

E falando em Ridículo...........

Desde o surgimento do Rock mais pesado, algumas bandas viram a necessidade de radicalizar não apenas no som - mas também no look. Afinal, novidade é novidade, e ser igual a todo mundo é estúpido.

Porém... quando o visual provoca medo, ótimo! Quando choca, cool! Quando é extremo, beleza!
O problema é quando faz rir...
Aliás, rir até que não é o problema - mas sim gargalhar a ponto de não prestar atenção no que estão tocando...

Felizmente, algumas bandas acham a cura com o tempo (e dá até pra fingir que o passado podre não existiu). Outras simplesmente vão pro saco, e um mês depois ninguém lembra...

Por falar em gente bonita - "para nossa alegria" - deixemos que as imagens falem por si:

As bonecas do "Poison" chegaram ao estrelato assim... com biquinho e tudo.

Na linha boneca, o "Twisted Sister" resolveu que era mais bonito parecer um bando de travestis de beira de cais.

Do caricato ao ridículo. Até hoje, ninguém sabe se o visual do "Manowar" quer resgatar o bárbaro que há dentro de nós... ou apenas ser homoerótico.

Não é o elenco de apoio dos Power Rangers. É uma banda. E - sim - eles tocam exatamente assim no palco, ao vivo. Conheçam o "Gwar".

Ou talvez você prefira imitar o "Lordi", em sua busca pela beleza plena...

Se você quer montar um álbum só com figurinhas estranhas, pesquise por bandas de Black Metal - principalmente as nórdicas. Muito da culpa disso é do "Dimmu Borgir"



Mas, como diz o ditado: não julgue o livro pela capa. 
Aliás, melhor aplicado ao nosso tema: dê um tempo, uma chance a eles. Quem sabe um dia surge um diamante raríssimo no meio de um lixão de laquê, maquiagem, restos de brechó feminino e fantasias de CosPlay...


Impossível? Nada....
Olha só como começou o (acreditem) PANTERA :

fucking unbelievable... but true!




música para reflexão: "Dude looks like a lady", do Aerosmith.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Sorria, você está no picadeiro!!!

Nós não costumamos "chupar" matérias de outros sites.
Mas essa aborda um assunto tão ridículo, que envolve gente tão ridícula, e de uma maneira que esclarece tão bem THE RIDICULOUSNESS da coisa, que tomamos a liberdade de mandar um ctrl C/ctrl V aqui.

Aproveitando pra fazer a nossa parte na luta contra esse tipo de ser humano que só existe se tudo o que fizer, gostar e detestar estiver "nas redes sociais" para os miguxos e miguxas mandarem um "curtir".

A internet foi uma das melhores coisas que inventaram, sem dúvida. Mas um dos (muitos) efeitos peçonhentos é ter que aguentar gente que não tem nenhum amor próprio e NECESSITA que o mundo (ou seus milhares de "amigos" virtuais, dos quais não conhece pessoalmente 10%) participe de cada ida sua ao toalete...

Reportagem publicada no IG.COM.BR ...................... enjoy!




Todo mundo já estendeu o braço e tirou um auto-retrato para colocar no Facebook (nota rápida do C'n'R: epa! calma lá! Nem todo mundo!). Não é à toa que selfie foi eleita, pelo dicionário Oxford, como a palavra do ano. Antes de fazer biquinho para a câmera, saiba os tipos de foto que você deve evitar!

Saiba quais são os piores lugares e ocasiões para fazer aquela com biquinho

Todo mundo já teve aquele momento em que se olhou no espelho e se sentiu bonito (de novo...NEM todo mundo!). Daí para fazer biquinho para a nova foto de perfil do Facebook é um pulo. Tanto que “selfie” foi eleita pelo dicionário “Oxford” a palavra de 2013 e Justin Bieber está investindo em um aplicativo para ajudar na hora de fazer o clipe. Mas, por mais que você seja super fotogênico e parece estar sempre pronto para arrasar, é bom lembrar que certos lugares ou ocasiões não são as mais adequadas para o hábito. O iG Jovem te mostra os 9 piores tipos de selfies. Atenção: leia antes de disparar o flash!
não faça selfies no banheiro ocupado
Está com muita vontade de tirar uma foto do seu cabelo lindo na frente do espelho? Tenha paciência e espere o seu irmão desocupar o banheiro. Não é porque ele não está necessariamente usando o acessório que você vai invadir este momento tão íntimo. Se for o caso, improvise com o espelho do quarto.

...o mesmo vale para o banheiro público
O banheiro público é para todos, mas ainda assim é melhor deixar o momento de tirar uma selfie apenas entre você e o espelho. Desconhecidos sempre podem aparecer como um pano de fundo nada agradável ou, ainda, simplesmente julgá-lo por estar impedindo que eles lavem as mãos.

Sofreu um acidente? Hospital primeiro, selfie depois
É cada vez mais comum a gente contar cada detalhe de nossas vidas nas redes sociais, principalmente se estamos com fome ou se está chovendo lá fora. No entanto, isto não quer dizer que, depois de sofrer um acidente feio, você precisa tirar uma foto dos seus hematomas para publicar na internet, né? Ainda mais se você ainda estiver na maca...
Durante um incêndio, use o celular para chamar os bombeiros, não para tirar foto
“Olha, aquele prédio está pegando fogo! Que ótima oportunidade para fazer uma selfie!” Nãããããão!!! Se você vir uma casa pegando fogo, use o celular para chamar o bombeiro e não para fazer uma foto. Os eventuais donos do local vão agradecer.
Foto com as cinzas da sua avó? Melhor deixar a urna em um lugar mais discreto. Foto: Reprodução/Twitter/Instagram
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Não faça selfies em um funeral...
Não importa se você caprichou no visual ou se o cemitério é bonito, não é legal fazer a melhor pose para a câmera do celular nesta ocasião. O climão não é dos mais maneiros para mostrar toda a sua beleza nas redes sociais, além de você correr o risco de mostrar o que não deve. E não importa que você esteja se despedindo de seu avô e que esta seja a última vez que o virá, não tire foto com o corpo! Já pensou se ele puxa o seu pé à noite?

Reprodução
Funeral não é lugar para fazer bico para a câmera!





...e nem com as cinzas de sua avó
Se já é assustador tirar foto com uma pessoa morta, o mesmo vale para as cinzas da sua avó. Você não precisa tirar uma foto com todas as coisas importantes para você, ainda mais os restos mortais de alguém. E, afinal, por que raios alguém leva uma urna para a piscina?

Seu pet morreu? Não precisa mostrar nas redes sociais
Ok, todos amamos os nossos bichinhos de estimação. Mas é tão mais emocionante nos despedirmos do cachorrinho no Instagram com uma foto dele preferencialmente VIVO?

Chernobil não é lugar para fotos...
Chernobil, na Ucrânia, foi o palco do maior acidente nuclear da história mundial, causando a evacuação de aproximadamente 200 mil pessoas. Você não vai querer lembrar de uma história tão triste quando ver a sua nova foto do perfil do Facebook, né? Então que tal se, na próxima vez, você usar o filtro do Instagram em uma imagem do parque, não de uma das torres da usina nuclear?

…muito menos uma câmara de gás de Auschwitz
Milhares de pessoas morreram nas câmaras de gás do campo de concentração de Auschwitz, então este não é o local mais “boas vibrações” para fazer uma selfie bem maneira. Use o local para um momento de reflexão e não para mostrar o seu melhor carão. O seu cabelo que acordou de bom humor pode esperar até você sair de lá.


Em resumo... a reportagem abordou a coisa de um jeito "teen" (no sentido de ridículo). Mas chega a ser chocante quando a gente cai na real e percebe como as pessoas se tornaram ocas. O carro que eu comprei só existe de verdade se eu postar para o mundo ver. A comida que eu comi só existiu se o mundo "curtir" nas redes. Minha namorada só vai ser minha namorada se eu lascar um status no meu perfil. Eu não estive em tal país se não postei minhas fotos nos mesmos monumentos em que 1 bilhão de pessoas já posou.
A questão não é REGISTRAR o momento. Você pode fotografar a cerveja que bebe ou a moto linda que viu na rua, ou o show fantástico que assistiu. O desvio psicológico acontece quando você PRECISA mostrar e espalhar para o planeta Terra e circunvizinhanças. Você já chegou na casa daquela tia velha e ela resolveu te obrigar a ver aquele monte de álbum de fotos desde quando ela nasceu? É um pouco pior do que isso...
Claro que essas coisas não vão acabar. A carência humana é um poço sem fundo, e as "redes sociais" servem como um Lexotan, trazendo um pouco de alegria a pessoas que, sem a internet, simplesmente não existem nesta dimensão em que vivemos - a real.
Mas acreditamos no bom senso. Eventualmente. Quem sabe um dia... antes do Armageddon...
Agora corre lá tirar sua foteeeeenha pra postar. Será que vão "curtir" bastante? Hummmm...


música para reflexão: "Ridiculous", do P.O.D.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Gatos? GATOS? Sério?

até quando não é pra ser comédia... eles conseguem...
Diz o oráculo (Wikipedia):
gato (Felis silvestris catus), também conhecido como gato caseirogato urbano ou gato doméstico, é um animal da Família dos felídeos, muito popular como animal de estimação. Ocupando o topo da cadeia alimentar, é um predador natural de diversos animais, como roedorespássaroslagartixas e alguns insetos.A primeira associação com os humanos da qual se tem notícia ocorreu há cerca de 9.500 anos, mas a domesticação dessa espécie oriunda do continente africano é muito mais antiga. Seu mais primitivo ancestral conhecido é o Miacis, mamífero que viveu há cerca de 40 milhões de anos, no final do período Paleoceno, e que possuía o hábito de caminhar sobre os galhos das árvores
Não sei vocês, mas eu acho estranho saber que o gato "ocupa o topo da cadeia alimentar"... E o motivo é que a gente se acostumou mais a ver gatos como "memes", personagens de fotos engraçadinhas, "fofinhas", palhaçadinhas diversas... do que lá fora caçando sua próxima refeição.
A gente esquece que esse bicho é um primo não muito distante de alguns dos animais mais perigosos do planeta. Ao contrário dos cães, por exemplo, o gato é o que existe de menos perigoso em sua família. Mas aí vem outro detalhe mais estranho ainda: embora domesticado, o gato é um cidadão cheio de vontade própria, que raramente obedece alguém. Como diz uma piada, o cão atende quando é chamado - o gato, quando muito, anota o recado e responde quando estiver a fim... é mais ou menos isso.
E o quanto já foi escrito sobre o gato? Muita, mas muita coisa. De tratados veterinários e enciclopédias a porralouquices esotéricas. Gatos são associados a boa ou má sorte, a presságios, previsões, e existe até um capítulo à parte em sua história para o mais legal de todos: o gato preto!
sim... ele ainda sabe como caçar...pequenos dragões, inclusive!
Culturalmente, ele é muito associado ao lugar onde vive. Em alguns lugares é respeitado como o exímio caçador - na idade média era essencial para livrar a população da infestação de ratos e outros bichos nocivos. Em outros, é praticamente banido por suas características "underground" (baboseiras associadas a fantasias, crendices, religiões estúpidas...those kind of shit). 
Como é realmente muito elegante, lembra sensualidade no mundo humano. Quem não baba pela Mulher-Gato, tirando o Batman? Será que seria tão sexy se fosse Mulher-Cão..? Ainda no mundo do HQ, ele é o bicho preferido do demoníaco Hellboy, também está sempre no colo dos grandes vilões do cinema, isso quando ele próprio não é o vilão, como nas historinhas infantis onde os cães são sempre os heróis...
vim do inferno, e meu bicho de estimação é...
olha nosso amado Spock aê...fingindo que não curte...
A verdade é: quem gosta, gosta, mas quem não gosta...
detesta o bicho!



Mas agora falando da perspectiva única de quem sempre foi "cachorreiro" e de repente se viu "tendo" que conviver com os gatos: a maior vantagem do felino é justamente sua autonomia. Não é aquele poço de carência que o cachorro costuma ser. Não precisa de grandes cuidados, de muito tempo dedicado, treinamento (mesmo porque adianta pouco...). É como um "room mate" que aparece quando quer.
Ele geralmente vai ficar na dele. Dorme muito, faz pouco barulho, e talvez só mereça uns gritos quando quer usar alguma mobília pra fazer a manicure...
Em compensação, presta pra muito pouco. Pra quem gosta, faz companhia no sofá, na cama, se esfregando em você pela casa toda. Quando está a fim, perde alguns minutos de seu precioso tempo com alguma brincadeira que você possa inventar (recomendo a luz vermelha do laser no chão...hilário!). Meninas geralmente abusam da paciência do pobre - enfeitando, tirando bilhões de fotos, colocando vídeos no YouTube...enfim...trollando geral. Não dá pra negar que são os melhores "micos" do reino animal.
coragem à toda prova... nessa hora dá pra acreditar na história das "sete vidas"...
Ou seja, melhor nem entrar no mérito da questão. Dá pra chamar de melhor amigo alguém que só vem "conviver" quando está a fim? Bom, com certeza vai de cada um. Dentro de um apartamento ele acaba sendo uma presença mais constante - mas se morar numa casa, com jardim e acesso à rua, talvez você passe alguns dias sem ver seu "ente querido". A rua, a farra, o chamado do boteco, as brigas e paqueras... o gato é indiscutivelmente Rock'n'Roll por essa abordagem.
Assim tentamos consertar a nossa injusta preferência pelos cães. SIM, vocês que mandaram mensagens são os culpados por este post! (a gente lê, só que nem sempre publica...vocês sabem disso...). Então, seja feliz com o(s) seu(s) - ou procure um para ver qual é. ADOTE, NÃO COMPRE, por favor (e isso vale para todos os pets!)
e...para encerrar...nossa própria trollagem. Zakk rules!




música para reflexão: qualquer uma do excelente The Head Cat (com deus Lemmy)

sábado, 23 de novembro de 2013

Não, você NÃO é do Rock'n'Roll..........

Oooooo.....vejam como nós somos estilosos! É o RoqueErrou!
Não entendeu? Eu repito:
Você NÃO é do Rock'n'Roll. E por um dos motivos a seguir. Tente colocar isso na sua cabecinha quadrada.

Você não escolhe curtir Rock. Você é escolhido por ele. 
Um belo dia, no ambiente menos provável, você vai ouvir aquele acorde, aquela batida, aquele grito - e vai saber que quer ouvir aquilo para o resto da sua vida. 
E o Rock é exclusivista. Um estilo musical ciumento, possessivo. Embora admita certas liberdades, como música clássica, sub (e super)gêneros honrosos, como o Jazz e o Blues, o "ecletismo" beira a impossibilidade.
E - não - não o ecletismo dentro do Rock. É aceitável curtir Hardcore e Prog ao mesmo tempo. Ambos possuem o mesmo DNA. Já aquela toada de que "ah, eu gosto de tudo, Rock, funk, pop, chorinho..." coloca você diretamente no título deste post. Você não é do Rock se está ao lado de uma pessoa que não gosta de Rock - ou pior - gosta INCLUSIVE de Rock, entre músicas de maior ou menor potencial enojante.
O Rock não é música. É lifestyle. 
Se tá difícil entender, assista o documentário do Lemmy.
Você não corta seu cabelo ao "estilo Rock", não faz tattoos "ao estilo Rock", e não compra roupitchas "ao estilo Rock". Porque o Rock é - em si - uma total ausência de estilo. E é justamente aí que mora a alma rockeira. A camiseta preta não foi comprada naquela loja famosa e nem aparece no editorial de moda. Ela foi achada numa birosca de esquina, ou herdada de alguém, ou até feita à mão, em casa. Modelos lindas nas fotos com seus lookinhos "jeans rasgado, camiseta de banda, acessórios de spikes" são a antítese do que é SER do Rock'n'Roll.
Houve um tempo em que o simples fato de ouvir Rock era ato marginal. Daí o orgulho de se vestir diferente, comportar-se diferente, envelhecer em um tempo completamente surreal diante dos "outros". O Rock só tocava nas rádios especializadas, nos programas especializados, só figurava em revistas especializadas - geralmente as mais pobres e mais mal feitas, os fanzines. Ostentar uma camiseta do AC/DC, do Motörhead, do Led... era quase que um uniforme da Resistência. Um sonoro NÃO ao conformismo, ao modismo, ao rebanho de seguidores que rezam pela cartilha do que "está in"...
Hoje em qualquer lugar se vê cretinos usando camisetas de 200 reais, geralmente logos de bandas "repaginados"(bleargh) por "grandes estilistas". Invariavelmente acompanhadas por jeans caríssimos, acessórios de marca. E por pessoas que no dia seguinte estarão usando camisa polo rosa com aquele jacarezinho ridículo, ou camiseta do "framengo", do "curíntia", ou um vestidinho caro daquela loja que explora trabalho escravo...
Essas são aquelas pobres pessoas que consomem. Consomem muito. Talvez para tentar tapar aqueles buracos na alma, talvez para ganhar milhões de "curtidas no face" daqueles amigos mooooito sinceros que morrem de medo de você não "curtir" as fotinhos ridículas que eles próprios postam. Talvez até seja o simples desejo de pertencer a um grupo, uma gangue, um segmento diferente... whatever.
O fato é que o Rock não é artigo de consumo. 
SIM, você PODE comprar tudo. E existem os babacas que vendem de tudo. Você pode até achar que "é do Rock"........ mas aí o tempo vai passar, você vai voltar àquela roupinha enquadrada. Vai ouvir o sonzinho fácil e intragável das rádios. Vai voltar a ser o que sempre foi.
Você pode ter dinheiro para comprar uma Fender Stratocaster só para pendurar na sua parede. Isso não fará de você nem uma ameaça de Rocker.
Se ainda não entendeu nada, ligue sua TV e sintonize na MTV brasileira. É autoexplicativo. Menininhos e menininhas vestindo roupinhas de marquinhas famosinhas, com suas tattoos coloridinhas e gírias escrotas. Um milhão de amiguinhos e seguidores nas redes sociais, dezenas de fotinhas nas revistas de "gente famosa".
Isso não é Rock'n'Roll.
Rock'n'Roll é um jovem de mais de 60 anos usando a roupa que lhe agrada, ouvindo e tocando o som que lhe agrada, e - não por coincidência - criando há décadas os parâmetros para alguém que É do Rock (quem seria esse menino... alguém arrisca?)

Já você esta tão longe do espírito Rockeiro quanto sua botinha de loja famosa está da unha podre do dedão do pé de Lemmy Kilmister. 

Get real.




música para reflexão: "For those about to Rock", do AC/DC