sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mãe Rússia e seus encantos...

A comunicação não é fácil... isso porque eles estavam alheios aos encantos do Tio Sam enquanto o mundo inteiro dançava ao som frenético do capitalismo. Mas hoje eles estão na mesma vibe do resto do mundo, ao mesmo tempo em que mantêm suas peculiaridades. A Rússia é encantadora.
Não dá pra não lembrar de um filme que achei excelente. E, caso você ainda não tenha visto, tente baixar e assistir, porque vale a pena. É a história de um tempo que muita gente mais nova vai achar meio fantasioso... mas aconteceu. 

"Goodbye Lenin" pode ter status de clássico. E a certeza de uma história muito bem contada. E é mais ou menos assim:

O protagonista da trama, Alexander (Daniel Brühl), em 7 de outubro de 1989, durante as festividades pelos 40 anos da RDA (República Democrática da Alemanha, ou a Alemanha Oriental), vai às ruas do lado oriental de Berlim, onde vive com a família, para protestar contra o governo. Mistura-se aos manifestantes que sua mãe (Kathrin Sass), professora identificada com o regime de orientação soviética, condena. Alexandre definia sua mãe como "casada com a pátria socialista". Um ataque cardíaco, no entanto, a deixa em coma no hospital durante oito meses, tempo suficiente para que não assista à queda do muro de Berlim e a implantação no país do sistema capitalista. Quando afinal desperta, Alexander quer preservá-la do choque e a leva para o apartamento da família, cuidadosamente preservado como se a RDA ainda existisse.
Seu esforço será o de manter, nessa espécie de museu do socialismo, um país que, enfim, encontra o destino grandioso que jamais havia lhe sorrido. É de mentiras, portanto, que o filme trata, ao manipular fatos reais para lhes dar outro sentido. Wolfgang Becker encerra o filme com a imagem de uma estrela vermelha danificada que se reconstrói.


Imperdível.

до свидания



música para reflexão: "Mother Russia", do Iron Maiden.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Aqui, no distante Norte...

O tempo está cinza. A temperatura não chega a 2 dígitos e chove fino.
Mesmo assim, as pessoas circulam normalmente pelas ruas, conversando, rindo, indo para seus compromissos como se fosse o mais normal dos dias. Mulheres (que já são lindas) bem vestidas, com seus casacos de frio, botas e cachecóis. Crianças circulam em seus carrinhos, protegidas do frio e da chuva, empurradas pelos pais.
Um povo simpático, que sorri para você como se lhe conhecesse desde pequeno. Além do complicado finlandês, dominam o inglês, se viram no sueco e, precisando, russo.
Isso deveria ser sui generis se considerássemos o quanto eles "parecem" estar isolados (olhando o mapa...)
Mas é a Finlândia. Um país incrível, diferente de todos os outros, e ainda assim tão familiar.
O detalhe adicional: é uma terra de rockeiros. Dos meninos aos velhos, a simpatia (ou amor) pelo som pesado é marcante. E as grandes bandas sabem disso - basta dar uma olhada nas próximas atrações a se apresentarem na bela Helsinki.

Deep Purple com a Filarmônica de Frankfurt...Come taste the band...

O absoluto MOTORHEAD está na área, além de In Flames, Soilwork, Trivium, e uma porrada de talentos locais.






música para reflexão: "My Land", do Sonata Arctica.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

da Suécia, com competência...

A Suécia é um país inexplicavelmente lindo. A paisagem, as construções, o clima... mas antes de tudo o povo! Gentis, educados, cultos, e nem vou mencionar a beleza das mulheres (e crianças...). De lá vieram muitas bandas e artistas, mas sem sombra de dúvida, meu preferido é o HELLACOPTERS. Perca um tempinho e conheça um pouco dessa banda genial.

O primeiro ensaio da banda ocorreu em 4 de novembro de 1994, sendo apenas um jam session. Inicialmente a banda era apenas um projeto paralelo levado a cabo por Nicke Andersson, na época baterista e principal compositor do Entombed e Dregen, guitarrista do Backyard Babies, mais Kenny Håkansson (baixo) e Robert Eriksson (bateria), logo lançando o single Killing Alan em janeiro de 1995, pelo próprio selo da banda, "Psychout". O single foi gravada em apenas três sessões.
Após gravar e lançar o single 1995, a banda assina com o selo White Jazz Records e lança seu primeiro álbum, "Supershitty to the Max", em junho de 1996. Após excursionar incansavelmente e ganhar um Grammy Sueco, eles recrutam Anders Lindström (piano), pouco tempo antes de a banda fazer uma turnê escandinava como banda de abertura do Kiss em 1997. Após o término desta, a banda lança Payin' the Dues, seu álbum seguinte. Devido ao repentino sucesso, Nicke deixa o Entombed para se dedicar somente ao Hellacopters.
No meio de 1998, enquanto a banda faz um turnê européia ao lado do Gluecifer, Dregen deixa a banda para retornar ao Backyard Babies. Enquanto tocam com guitarristas provisórios, o Hellacopters faz 114 shows em 18 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Japão. Em setembro daquele mesmo ano, a banda lança o álbum Grande Rock, com Lindström na segunda guitarra.
Em 1999, a banda recruta o guitarrista Robert Dahlqvist para completar a formação. Em outubro de 2000, juntam-se ao produtor Chips K. e lançam o álbum High Visibility, que acaba sendo um estrondoso sucesso mundial, o que projetou definitivamente seu nome no circuito do Hard e Heavy.
Após várias tours mundiais, a banda lança o álbum By the Grace of God em 2002, recebido com grande expectativa. Em 2003, a banda faz o primeiro show em terras brasileiras, abrindo para o Sepultura e o Deep Purple
Em 2005, lançam o álbum Rock & Roll Is Dead. A banda continuou fazendo grandes turnês para promover seu álbum. 
No dia 13 de outubro de 2007 foi publicado no site oficial do grupo um texto de despedida, comunicando que a banda faria uma turnê de despedida pela Europa e em seguida se separaria. Em 2008, lançaram um disco de covers e...the end. Uma pena, aliás, uma perda para o BOM Rock Pesado.

Sweden Rock Rules!

sábado, 17 de setembro de 2011

Deuses que vem do frio...

Povo nobre, que se orgulha de sua Mitologia Escandinava. Uma cosmogonia surreal, e ao mesmo tempo cheia de deuses que se comportam como humanos, cheios de manhas, vontades e briguinhas sem sentido.
Um dos maiores contos dessa Mitologia aborda o martelo de Thor, e vai mais ou menos assim:


Na mitologia nórdica, o Mjölnir (em português: aquilo que esmaga; pronúncia: miêlnir ou miôlnir, sendo mais comum miôlnir) é o martelo do deus Thor (ou Tor), um deus principal associado com o trovão naquele sistema mitológico. Talhado de forma bem característica, o instrumento é representado como uma das mais temíveis armas, capaz de aplainar montanhas. Embora geralmente reconhecido e ilustrado como um martelo, Mjölnir é algumas vezes mencionado como um machado ou um porrete.[1] No século XIII, no Edda em Prosa, Snorri Sturluson relata que os Svartálfar Sindri e Brokk produziram o Mjölnir por ordem de Loki. Ele teria sido criado pelos filhos de Ivaldi numa aposta contra o deus Loki.
O Edda em Prosa dá um sumário das qualidades especiais do Mjölnir quando Thor, com o Mjölnir:
... seria possível atacar tão firmemente como ele desejasse, qualquer que fosse sua finalidade, e o martelo nunca falharia, e se ele o arremessasse contra algo, ele nunca falharia o alvo e nunca voaria para além do alcance de sua mão, e quando ele quisesse, se tornaria tão pequeno que poderia ser carregado dentro de sua túnica.[1]
O brasão da prefeitura de Torsås, na Suécia, retrata a representação de um Mjölnir.
 
A pronúncia tem variações, mas é comumente mencionada assim: ‘mai-ou-ner’,‘mirr-ou-nir’,´mi-jol-nir',´´mi-oll-nir' ou somente ‘mr-ou-ner’. A última sigla pode pronunciar-se "ner" ou "nir", aparece dos dois jeitos. Na mitologia nórdica, os trovões seriam Thor usando seu martelo (sendo esse o motivo de ele ser chamado de deus do trovão).
O Mjölnir é tão pesado que só Thor, com sua força gigantesca e usando o cinto Megingjard consiga levantá-lo. O martelo também é o símbolo da força para os nórdicos, e se acredita que quem carrega um consigo terá força e boa sorte. Por isso, era de costume entre os atiradores de martelos levar um pingente na forma de "mjölnir" para as competições e batalhas, acreditando que Thor iria ajudá-los.

THOR, raising hell...

Amuleto antigo
Na pele, um orgulho dos Vikings modernos


música para reflexão: "Thor", do Manowar

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tinta escandinava...

Tattoos made in Scandinavia... os temas dizem tudo.

Thor\s Hammer, e as bandeiras da Dinamarca e Noruega

cavalo e cavaleiro

Ready for war and all that fun

Viggen

Com runas e tudo

Pelas ruas das capitais escandinavas, muito orgulho do passado guerreiro. Hoje, povos que vivem em paz...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Heavy Metal com elmo de chifres...

E, continuando com nossa tour culltural pela Scandinavia, chupamos esse texto da Wikipedia sobre... o
 VIKING METAL!!!



Viking metal é o maior e mais consolidado sub-gênero do folk metal e black metal com influências da cultura e da mitologia nórdica. Traz em sua música menções à Era Viking e ao Paganismo Nórdico. Expressam em suas letras crenças e sagas vikings, assim como também o fazem em relação à parte artístico-visual das bandas. As letras das músicas são escritas em inglês e também em idiomas nórdicos. A sonoridade do estilo é caracterizada de acordo com o sub-gênero do heavy metal seguido, podendo soar com uma essência heavy metal, death metal, black metal, etc. Outro fator de grande influência na sonoridade do viking metal é o elemento folclórico musical, pois muitas vezes são utilizados instrumentos tradicionais do norte europeu, assim como algumas estruturas musicais que são características da música folclórica nórdica.

História

A banda Bathory, one-man band de Quorthon, é uma das pioneiras do gênero, com influências da banda americana Manowar. Foi na metade de sua carreira, durante o final dos anos 80 e início dos 90, que os majésticos álbuns Blood Fire Death e Hammerheart vieram a ser criados. Estes discos incorporaram ritmos mais lentos que o trabalho anterior do grupo, e foram influência direta para grupos como Enslaved, Mithotyn e Thyrfing. Embora o Bathory seja o criador deste estilo musical, foram estes grupos, juntamente com outros, que deram forma ao estilo, trazendo freqüentes coros de vozes masculinas, influência folclórica e temáticas viking. No século XXI apareceram numerosas bandas pelo mundo fazendo viking metal, moldando o gênero que, apesar de ser pequeno, já está perfeitamente consolidado.

Características

O vocal pode ser limpo, gutural ou rasgado, o que depende do sub-gênero do heavy metal que está sendo seguido e que varia de banda para banda. A sonoridade dos instrumentos está relacionada aos mesmos fatores, portanto pode-se encontrar grande peso na execução dos instrumentos, como guitarras fortemente distorcidas, vocal rasgado e blast beat, que são características do black metal, assim como pode ser encontrada sonoridade mas leve, com vocais limpos e execução instrumental mais branda. As temáticas abordadas se relacionam com inúmeros fatores locais do norte da Europa e com fatores históricos, fazendo referências às sagas vikings, batalhas, guerreiros, crenças, costumes, religiões, mitologia, literatura, e até mesmo à bebidas, clima e geografia local.
Existe também a variedade instrumental encontrada em muitas bandas que agregam instrumentos tradicionais do norte europeu e instrumentos clássicos e acústicos a formação instrumental padrão das bandas de heavy metal. O tratamento artístico-visual também é relacionado a temática viking, o que pode ser observado nos clipes das bandas, nas artes das capas dos CD e também no vestuário utilizado em suas performances.

Algumas bandas


mas tem que fazer cara de mau pra entrar no personagem, como o ENSIFERUM

terça-feira, 13 de setembro de 2011