Epicuro foi mais um desses doidões gregos que passavam a vida a... filosofar.
O propósito da filosofia para Epicuro era atingir a felicidade, estado caracterizado pela aponia (a ausência de dor física) e pela ataraxia,
ou imperturbabilidade da alma. Ele buscou na natureza as balizas para o
seu pensamento: o homem, a exemplo dos animais, busca afastar-se da dor
e aproximar-se do prazer. Estas referências seriam as melhores maneiras
de medir o que é bom ou ruim.
Já em priscas eras, Epicuro percebeu que as pessoas eram muito supersticiosas e haviam se
afastado da verdadeira função das religiões e dos deuses. Os deuses,
segundo ele, viveriam em perfeita harmonia, desfrutando da bem-aventurança
(felicidade) divina. Não seria preocupação divina atormentar o homem de
qualquer forma. Deuses não sofreriam com paixões humanas, e nem deveriam ser temidos. Traduzindo pra hoje: se é que existe um deus, ele tem mais o que fazer do que ficar lhe aporrinhando com doenças e desemprego, ou perder tempo atendendo aos seus irritantes pedidos pra passar no concurso ou ver seu time campeão.
Engraçado uma percepção tão aguçada (e acertada) em um tempo tão remoto.
Aproveite, e reflita só um pouco sobre uma das ponderações desse cabeção. Não vai doer (quase) nada:
música para reflexão: "Dear God", do Avenged Sevenfold.
2 comentários:
Ihh...ate eu comecar a entender isso...demorou viu?...Tinha uma visao distorcida sobre religiao.
Bj.
Sempre pensei nisso - um "deus" tão poderoso iria perder seu tempo ouvindo nossas preces sobre "o time ser campeão", ou "a minha mãe curar do câncer"? SÃO 8 BILHÕES DE ALMAS NESTA PORRA DE MUNDO, CARALHO!!!
Excelente artigo, cara!
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