Este post é apenas para as meninas. Nossas fiéis companheiras, que nos suportam, amam e inspiram. MAS... que às vezes esquecem de um detalhe que pode ajudar muito no relacionamento: o "momento de qualidade a um". Explico-me: por mais que o amor seja infinito, todo mundo precisa de um momento a sós. Seja para uma boa leitura, uma navegada na internet, um joguinho de cartas ou futebol com os amigos... pra dar uma desencanada do mundo, e depois voltar pra cara-metade cheio de saudades...
Poucas coisas são tão benéficas para uma relação do que o já consagrado VIDEO GAME!! Ah, como é maravilhoso entrar em outros mundos, ser outras pessoas, trucidar inimigos imaginários, pilotar naves futuristas, tudo isso na segurança e incolumidade da poltrona mais confortável!
Acham que eu tô de sacanagem? Negativo, muito pelo contrário. Todos nós temos uma vida que, em maior ou menor grau, é estressante. Nem todos os nossos compromissos de trabalho, estudo e sociais são agradáveis, e raramente chegamos em casa à noite após uma jornada de trabalho felizes e descansados...
É aí que entra a magia do game. Segundo estudos de universidades gringas (pode pesquisar que você vai encontrar alguns), o potencial de focalização da mente humana em um video game é muito maior do que assistindo um filme ou lendo um livro. Toda a sua mente ativa está "no jogo" e, ao contrário de um filme, você não está assistindo - está participando. O mecanismo de defesa instintivo (o famoso "lutar ou fugir") é constantemente acionado, a adrenalina é liberada aos montes, e depois... a boa e velha endorfina. Tudo isso sem o menor "perigo"...
Só deixo a ressalva: não deixe virar vício. Porque vira, e fácil! O "point of balance" é quando você mata seus alienígenas, passa algumas fases, e então resolve que é hora de parar para fazer outras coisas. Pregou na cadeira e ficou horas? Sinal vermelho! Ficou puto porque não pode jogar hoje? Sinal vermelhíssimo!
Como você, menina, pode evitar que isso aconteça? Se ele, lá da frente do game, gritar: "Amor, me traz uma cerveja (ou uma água, um café, whatever...)?", diz pra ele levantar e ir buscar. E - atenção máxima - se ele estiver trocando atividades mais importantes (you know what I mean?) pelo vício, corre esconder todos os games, porque o próximo passo é o Rehab !
E, mais do que tudo, video game NUNCA foi coisa só de menino. Elas hoje dominam a área tanto quanto (ou mais). Então, se você tem uma certa aversão, ou simplesmente nenhum interesse, procure pelo menos entender um pouco do que ele anda jogando. Uma psicóloga canadense disse que "games são uma catarse", e eu não poderia concordar mais. É uma idiotice dizer que os jogos estimulam a violência - isso só acontece com os perturbados que vão fazer bobagem com ou sem games. Pra um doido, um desenho numa torrada pode ser uma mensagem para dizimar a humanidade... já para quem está no domínio de suas faculdades mentais, a violência do game promove, ao contrário, um relaxamento, uma "onda" muito boa.
Faça o teste...
Call of Duty BLACK OPS é serious business. Tudo se passa em locais reais, com personagens famosos da história moderna, e a realidade de toda a ação é impressionante. Bom pra quem fugiu do serviço militar... |
BULLETSTORM é um dos games mais divertidos de jogar, principalmente pelo personagem principal, um tremendo gozador motherfucker badass. As falas são hilárias, e os efeitos geniais. |
música para reflexão: "Violence and bloodshed" , do Manowar.
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5 comentários:
Um post a favor dos games? Faço coro, sou mulher e jogo, sou psicóloga e assino em baixo, games de luta e filmes de terror não "criam" psicopatas e para quem sofre de um transtorno, o mais inocente dos estímulos pode ter um efeito devastador. Já vi muito mais gente matar porque leu a Bíblia e se considerou um "enviado de Deus na Terra que estava acabando com o mal" do que por jogar video games. Focando nos relacionamentos, tem razão, momentos que sejam únicos para cada um são muito importantes e devem ser mantidos pelo casal.
Fala pessoal do Conversando no Rock. Obrigado pelo comentário no Destroyer.
Estou seguindo e bola para frente, vamos falar muito ainda de Rock, rs.
http://destroyerockcity.blogspot.com
Meu namorado joga. Muito. E muito bem. E como ele é o que tem mais video-games (um ps3, psp, xbox, wii, além do kit guitar hero completo, quatro controles para xbox, quatro pra ps3, quatro para wii), ou seja, a casa dele vive CHEIA de gente. Um monte de macho reunido. No inicio do namoro, vixe, era o caos. Eu ligava pra ele no fim de semana e só ouvia barulho de caras se digladiando por um jogo. Mas, com o tempo, ele passou a jogar menos (e me deixar esperando menos tempo, pq ele sempre se atrasava por causa do video game). E eu comecei a jogar também. Tanto que quando ele tá em provas, os video-games ficam na minha casa pra eu jogar! Acho que é abrir mão de um lado (o dele) e aprender (o meu). E todo mundo fica numa boa!
Ou seja, Heloiza... "search for the balance", certo? Tudo tem que ter uma hora e lugar na nossa vida - e pelo visto o SEU lugar na vida dele aumenta a cada dia... ;)
Inteligente, o menino...
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Violência se aprende em casa, com falta de limites, de amor e de educação. Aliás eu sempre levantei a bandeira de que quem forma a pessoa (incluindo os bandidos) é pai e mãe. Video game é diversão, assim como filme, novela, música. Se eu tenho orientação em ksa assistir novela nao vai me tornar uma biscate....
Mas.... jogadores viciados tambem tenho dois na familia. Se deixar de fazer coisas "importantes" juro que quebro o console hehehe
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